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Hasselmann critica mudanças no texto da reforma da Previdência

A deputada Joice Hasselmann, líder do governo no Congresso, afirmou que outras modificações no texto, além do BPC e aposentadoria rural, não serão aceitas pelo governo.

A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), afirmou na última quinta-feira (02) que outras modificações na reforma da Previdência (PEC 6/19), além da retirada das alterações no Benefício da Prestação Continuada (BPC) e na aposentadoria rural, não deverão ser aceitas.

Segundo ela, se forem feitas mais concessões, a reforma pode não chegar ao objetivo do governo que é a economia de R$ 1 trilhão em dez anos.

  • Foto: Agência CâmaraDeputada Joice Hasselmann (PSL), líder do governo no Congresso.Deputada Joice Hasselmann (PSL), líder do governo no Congresso.

“Os líderes já se manifestaram por uma mexida nesses dois pontos. Então como aqui é tudo no diálogo a gente sabe que pode haver mexida no BPC e no Rural. Agora, deu né? BPC e Rural deu, né? Porque se a gente começa a abrir concessão em vários pontos a gente faz uma reforma muito mais magra do que a gente precisa”, afirmou.

Informações

Hasselmann também informou sobre a criação de um gabinete de inteligência, que vai ser comandado por um técnico do ministério da Economia, para tirar dúvidas de parlamentares e produzir conteúdos para que o deputado convença seu eleitorado da importância da reforma.

“É um grupo do Ministério da Economia à disposição para trabalhar dando informações a parlamentares, explicando e tirando dúvidas em relação ao texto e para o parlamentar explicar ao eleitor a importância de aprovar a reforma”, informou.

Quem decide

Já o líder do PR, deputado Wellington Roberto (PB), defendeu um amplo debate sobre a proposta. Para ele, a decisão sobre o texto final da reforma da Previdência cabe aos parlamentares, não ao Poder Executivo.

“Se quem decide são os deputados em votação, como o governo pode se antecipar e decidir pelo parlamento? O governo manda no governo, quem manda na Câmara são os deputados e deputadas. Se for nessa linha, a chance que o governo terá de aprovar a reforma da Previdência é zero”, declarou.

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