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“Informações desencontradas”, diz CREA sobre barragens do Piauí

O presidente Raimundo Ulisses disse que o CREA necessita ter um maior conhecimento sobre o status das barragens para que possa dar uma contribuição sobre prevenção de acidentes.

Nesta quinta-feira (14), após realizar o Simpósio Estadual de Barragens em Teresina, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí (CREA-PI), Raimundo Ulisses, afirmou que a situação atual das barragens do estado é de “informações desencontradas”.

  • Foto: Divulgação/CREA-PIRaimundo Ulisses, presidente do CREA-PI.Raimundo Ulisses, presidente do CREA-PI.

Em entrevista à TV Cidade Verde, Raimundo Ulisses disse que o CREA necessita ter um maior conhecimento sobre o status das barragens para que possa dar uma maior contribuição sobre a questão da prevenção de acidentes.

“Existe hoje muita discussão sobre as barragens, inclusive informações desencontradas. O nosso propósito, primeiramente, é, concretamente, quais são as informações que temos hoje das barragens? qual a condição da estrutura física? o que existe hoje de manutenção? É necessário que a gente conheça de perto essa situação para que possamos sugerir condições de prevenção ou de melhoria”, disse.

O simpósio foi realizado pelo CREA-PI em conjunto com a Caixa de Assistência dos Profissionais do CREA (Mútua), além de contar com a presença de diversos órgãos do estado, como o Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi), um dos responsáveis pelo monitoramento das barragens piauienses.

“O DNOCS [Departamento Nacional de Obras Contra as Secas] não participou do evento, mas informou que os seus técnicos estavam em campo fazendo esse levantamento das barragens e que assim que ficar pronto seria repassado ao CREA esse diagnóstico. Já o Idepi participou, mas também não trouxe as informações precisas das situações das barragens. Eles falaram que estavam concluindo o levantamento para, com isso, nós termos condições reais de saber a situação da estrutura física das barragens”, relatou o presidente.

Raimundo Ulisses também afirmou que possuir informações precisas acerca da conservação da estrutura física das barragens é de suma importância para coibir possíveis vazamentos e outros problemas.

“Caso uma barragem rompa, quem ela vai atingir? como será? quais ações para antever esse rompimento e que possa comunicar a sociedade? Como treinar a população para isso? É uma série de perguntas que precisam ser respondidas”, finalizou.

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