O presidente Jair Bolsonaro disse a apoiadores do Governo Federal, nesta sexta-feira (15), que fez a sua parte na crise sanitária ocasionada pela Covid-19 em Manaus. O gestor falou durante uma conversa com apoiadore, em frente ao Palácio da Alvorada.
"Terrível o problema lá. Agora nós fizemos a nossa parte, com recursos, meios... Hoje as Forças Armadas alocaram para lá um hospital de campanha. O ministro da Saúde esteve lá na segunda-feira (11) e providenciou oxigênio", afirmou Bolsonaro.
Os pacientes com covid-19 de Manaus (AM) começaram a ser transferidos para oito capitais brasileiras nesta sexta-feira (15). A operação é coordenada pelo Ministério da Saúde e pelos governos estaduais e do Distrito Federal. O objetivo é aliviar a rede hospitalar pública e privada, da capital do Amazonas.
O vice-presidente, Hamilton Mourão, relatou que não havia como prever o colapso no sistema público de saúde de Manaus em função da nova variante do coronavírus que circula em Manaus.
Bolsonaro disse ainda que o ministro Eduardo Pazuello, iniciou o tratamento precoce, com hidroxicloroquina e ivermectina, que é muito criticado.
"Quem critica não toma, fique tranquilo. Estou com uma senhora de 90 e poucos anos de idade aqui. Se tiver um problema de vírus, vai se agravar pela idade. Se um médico não receitar o tratamento precoce, procure outro médico. Não tem efeito colateral. Se esperar sentir falta de ar, ir pro hospital pra ser intubado, mais ou menos 70% morrem. Vamos tomar cuidado agora", disse o presidente.
O gestor voltou a falar que a vacinação contra o vírus não será obrigatória. "Não estou fazendo campanha contra a vacina. É uma vacina experimental, então, a obrigatoriedade fica sendo uma irresponsabilidade", afirmou.
Com informações do R7.