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Joaquim Barbosa admite que pode se candidatar para presidente

Barbosa revela que conversou com uma ex-candidata à Presidência.

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa manifestou, nesta quarta-feira (7), a possibilidade de candidatar-se à presidência da República.

"Eu sou um cidadão brasileiro, um cidadão pleno, há três anos livre das amarras de cargos públicos, mas sou um observador atento da vida brasileira. Portanto, a decisão de me candidatar ou não está na minha esfera de deliberação. Só que eu sou muito hesitante em relação a isso. Não sei se decidirei positivamente neste sentido", disse o ex-ministro do Supremo.

  • Foto: Nelson Jr./SCO/STFSolenidade no Supremo quando foi descortinado o retrato de Joaquim Barbosa na galeria de ex-presidentes.Solenidade no Supremo quando foi descortinado o retrato de Joaquim Barbosa na galeria de ex-presidentes.

O ex-ministro do STF afirmou que já dialogou com alguns partidos políticos e revela que conversou com a ex-candidata à Presidência, Marina Silva.

"Já conversei com líderes de partidos políticos, dois ou três. Até mesmo quando estava no Supremo fui sondado, sondagens superficiais. Ano passado, tive conversas com Marina Silva. Mais recentemente, tive conversas, troca de impressões, com a direção do PSB", disse. "Mas nada de concreto em termos de oferta de legenda para candidatura, mesmo porque eu não sei se eu decidiria dar este passo. Eu hesito", complementou.

Barbosa lamentou o atual cenário do Brasil e criticou os atuais políticos. "Passamos por um momento tempestuoso da vida política nacional, em que visivelmente os dois poderes que representam a soberania popular, nossos representantes eleitos, não cumprem bem a sua missão constitucional", afirmou.

"A falta de liderança política e de pessoas com desapego, pessoas realmente vinculadas ao interesse público, faz que o país vá se desintegrando", acrescentou.

Joaquim Barbosa expressou opinião sobre a hipótese de eleições diretas, frente a atual situação política. "Deveria ter sido tomada essa decisão há mais de um ano atrás, mas os interesses partidários e o jogo econômico é muito forte e não permite que essa decisão seja tomada. Ou seja, quem tomou o poder não quer largar”, falou fazendo referência ao fim do período de gestão de Dilma Rousseff.

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