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Juíza determina prisão preventiva de suspeitos de assalto em Altos

Guilherme da Silva Ribeiro Paz e Orlando Alves da Costa foram presos no dia 08 de março. Eles também respondem por roubo e corrupção de menor de idade.

A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante de dois suspeitos de realizarem assalto de um celular marca Iphone 6S plus, no município de Altos. Guilherme da Silva Ribeiro Paz e Orlando Alves da Costa foram presos no dia 08 de março. Eles também respondem por roubo e corrupção de menor de idade. A decisão foi expedida pela juíza Carmem Maria Paiva, da Vara Única da Comarca de Altos, no dia 12 de março de 2019.

Segundo a juíza, a materialidade do crime e os indícios da autoria estão evidenciadas pelo auto de exibição e apreensão que informa terem sido apresentadas cinco sacolas de substância análogo à maconha, 39 sacolas com substância análoga ao crack; R$ 23,25 (vinte e três reais e vinte e cinco centavos), uma jaqueta manga longa de cor verde escura e um aparelho celular. Ela também considerou o laudo de constatação da natureza da droga e as declarações do condutor, das testemunhas inquiridas e o auto de reconhecimento.

  • Foto: Polícia Militar do PiauíApreensões feitas pela Força Tática de Altos.Apreensões feitas pela Força Tática de Altos.

De acordo com o processo, os autuados confessaram as práticas delitivas e relataram à autoridade policial que vedem drogas em suas residências e que já foram apreendidos quando menores pela prática de ato equiparado a roubo.

“Os crimes imputados aos custodiados apresentam elevada gravidade, dado o potencial de lesividade social, pois é provocador da degradação humana e contribui enormemente para o incremento da criminalidade. Além disso, por sua própria natureza, tem por característica a habitualidade, vez que utilizado como meio de vida, o que favorece a reiteração da conduta, ainda mais ao cooptarem menores, pessoas em formação, para a prática de ilícitos graves”, escreveu a juíza Carmem Maria.

Além disso, a magistrada contra que o roubo foi executado com violência, “fazendo com que a vítima se sentisse atemorizada e lhe entregasse seu celular em local público”. Para ela, esse fato “coloca em risco a tranquilidade e segurança de outras pessoas, vulnerando gravemente a ordem pública”.

Por fim, Carmem Maria afirmou que tais circunstâncias demonstram que a liberdade dos autuados representam risco real à segurança pública, fazendo-se necessária a custódia cautelar como garantia da ordem pública, como meio de evitar novas práticas delitivas e proporcionar tranquilidade e paz no meio social. Dessa forma, ela determinou que Guilherme e Orlando fiquem presos preventivamente.

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