Viagora

Justiça solta ex-prefeita Márcia Cruz e outros quatro investigados

Os alvos da Operação Poço Sem Fundo são suspeitos de participar de um esquema para fraudes em licitações. A decisão envolve o chefe de gabinete da ex-gestora, o pregoeiro e dois empresários.

O juiz José Carlos da Fonseca, da Vara Única da Comarca de Canto do Buriti, determinou a soltura de cinco envolvidos na Operação Poço Sem Fundo, do Ministério Público do Piauí. A decisão envolve os investigados Márcia Aparecida Pereira da Cruz, ex-prefeita de Brejo do Piauí; o chefe de gabinete dela, Emídio Pereira da Cruz; o pregoeiro municipal, Carlos Alberto Figueiredo; e os donos da empresa VSP Construtora, Adcarliton Valente Barreto e Valdirene da Silva Pinheiro.

Os suspeitos fariam parte de um esquema de fraude a licitações, em pelo menos seis municípios do estado. De acordo com as investigações, o esquema consistia no desvio de recursos das prefeituras em licitações forjadas para contratação de serviços de manutenção de poços que abastecem as zonas rurais. Teriam sido desviados cerca de R$ 3 milhões.

O Ministério Público também investiga o empresário Fabiano Feitosa Lira, que também é vereador de Brejo do Piauí. Ele apresentou-se na manhã da última sexta-feira (15) e está preso preventivamente.

Segundo o juiz José Carlos, "decorrido o prazo de cinco dias de detenção, o preso deverá ser posto imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva". Ele manteve a decisão no que tange a indisponibilidade de bens, pontuando que as buscas e apreensões foram devidamente cumpridas quanto a todos os representados.

O promotor de Justiça Rômulo Cordão, coordenador do Gaeco, fala sobre a não continuidade da prisão dos cinco suspeitos. “Os cinco dias de prisão foram suficientes para ouvi-los e fazer o confronto com algumas evidências que foram colhidas no dia da operação. Outras medidas foram aplicadas mas não houve a necessidade da decretação da prisão preventiva”, explicou.

Facebook
Veja também