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Lucy denuncia irregularidades no ensino de libras em escolas

Segundo a deputada estadual, há informações de que os profissionais não são concursados e atuam em situação funcional precária.

A deputada Lucy Soares (Progressistas) cobrou da Secretaria de Educação do Piauí (Seduc), nesta quarta-feira (27) na Alepi, informações sobre os valores dos salários, cópias dos contratos dos instrutores e intérpretes de libras que atuam nas escolas estaduais e outras instituições no programa de educação inclusiva. Segundo ela, há informações de que os profissionais não são concursados e atuam em situação funcional precária.

  • Foto: AlepiDeputado estadual Lucy Silveira quer informações sobre instrutores de libras em escolas do Piauí.Deputado estadual Lucy Soares quer informações sobre instrutores de libras em escolas do Piauí.

Amparo jurídico da Libras

A Lei Federal nº 10.436, de 24 de abril de 2002, reconhece Língua Brasileira de Sinais – Libras - e outros recursos de expressão a ela associados como meio legal de comunicação. O art. 4º da referida lei diz que “o sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e superior, do ensino da Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente”.

O Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta a lei federal, fala sobre a formação de professores e do instrutor de Libras. Segundo o disposto, a formação de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do ensino fundamental, no ensino médio e na educação superior deve ser realizada em nível superior, em curso de graduação de licenciatura plena, como segunda língua.

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