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Médico diz que cloroquina encurta internações, mas alerta riscos

O medicamento apresentou resultados positivos no tratamento de infectados por Covid-19, mas não deve ser usado sem prescrição médica.

Sobre os medicamentos cloroquina e hidroxicloroquina, um médico fez um alerta para os riscos em tomar os comprimidos sem a devida prescrição médica.

Após os medicamentos apresentarem significantes resultados no tratamento da Covid-19, o novo coronavírus, em todo o país foi registrada falta da cloroquina e hidroxicloroquina porque muita gente começou a comprar de maneira desenfreada os comprimidos e se automedicar na maioria das vezes sem necessidade.

  • Foto: ReproduçãoMedicamento (coronavírus)Medicamento (coronavírus)

O médico reumatologista José Tupinambá Vasconcelos explica que a cloroquina é utilizada em doenças reumáticas e no tratamento de infecções. Ele afirma que, de fato, o medicamento tem se demonstrado eficaz em pacientes que estão internado em situação grave por conta da Covid-19, mas ressalta que o uso do medicamento fora dessa ocasião pode resultar em complicações.

“A cloroquina é um grupo de fármacos velhos conhecidos da medicina. São usados nas doenças reumáticas, na prevenção e tratamento da malária e também em infecções atípicas. Existem vários estudos que mostram a eficácia da cloroquina e suas variantes como a hidroxicloroquina na Covid-19. Mas o uso da hidroxicloroquina deve ser feito com prescrição médica e com supervisão médica porque naturalmente eles têm efeitos diversos e por isso a monitoração médica”, disse o médico em entrevista à TV Cidade Verde.

O doutor José Tupinambá diz que alguns testes e estudos brasileiros mostram que a hidroxicloroquina é capaz de encurtar o tempo de internação do paciente infectado com coronavírus.

“Alguns trabalhos brasileiros mostram que o remédio encurta internações, diminui o risco de o paciente precisar de ventilação mecânica e em caso que o paciente já esteja em ventilação mecânica ele encurta o tempo de ventilação. Por último, podemos dizer que reduz o número de óbitos, então temos um certo otimismo em relação à hidroxicloroquina”, explica.

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