Ministério Público discute melhorias nas delegacias de Campo Maior
A reunião foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial na última quinta-feira (24).
Na última quinta-feira (24), em uma reunião realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial (GACEP) do Ministério Público do Piauí, foram discutidos problemas existentes nas delegacias de polícia do município de Campo Maior.
Entre as pautas da discussão, estavam a insuficiência de servidores na delegacia, a falta de estrutura física adequada e a produtividade nas investigações.
- Foto: Divulgação/MPPIReunião do Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial.
Participaram da reunião a coordenadora do GACEP, promotora de Justiça Fabrícia Barbosa, e os promotores de Justiça Marcondes Oliveira e Luciano Ramos, titulares, respectivamente, da 1ª e da 4ª Promotorias de Justiça de Campo Maior.
Estiveram presentes, também, o corregedor-geral da Polícia Civil do Piauí, Jetan Barbosa, o secretário de Segurança Pública do Piauí, coronel Rubens Pereira, a assessora especial da Delegacia-Geral de Polícia Civil, Ana Luiza Reis, o engenheiro da secretaria de segurança pública, Robert Castelo Branco, o representante da Gerência de Polícia do Interior, Marcelo Leal, e o delegado de polícia do 1º Distrito Polícial de Campo Maior/5ªDRPC, Perikles Fonseca Lima.
Segundo o promotor Luciano Ramos, em 2015 a Justiça fez correição pedindo todos os inquéritos existentes nas delegacias de Campo Maior e foi constatado 420 inquéritos policiais com pendências, como a falta de relatório do delegado e de exames periciais.
De acordo com o corregedor-geral Jetan Barbosa, haverá a nomeação de mais um delegado e de um agente de polícia.
Os agentes e delegados relataram que há um acúmulo de trabalho, não sendo suficiente o número atual do quadro de servidores.
Conforme o MPPI, a Delegacia Geral deverá fazer levantamento, no prazo de 60 dias, com análise de processos antigos e a produtividade dos servidores nas delegacias de polícia de Campo Maior.
Ainda segundo o MPPI, a Corregedoria, junto às autoridades, deve solicitar cronograma no prazo de 90 dias para tratar sobre armas e bens apreendidos. E sobre a parte estrutural, um levantamento feito já foi encaminhado para a Secretaria de Administração e Previdência do Piauí (SEADPREV), para que seja providenciado todo o aparato necessário nas unidades.
A coordenadora do GACEP Fabrícia Barbosa apontou que há um ponto em comum importante entre o Ministério Público e a Polícia Civil, que é de servir a sociedade.
“Há um ponto em comum muito importante no trabalho realizado pelo Ministério Público e pela Polícia Civil: nós servimos a sociedade. E, para termos um resultado ainda melhor, precisamos colaborar uns com os outros para que aqueles que precisam de nós estejam bem amparados”, pontuou a coordenadora.
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