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MP apura sepultamentos sem atestados de óbito em Marcos Parente

O Ministério Público instaurou um procedimento administrativo para acompanhar o serviço público municipal de administração, custeio de velório e sepultamento feitos com dinheiro público.

Um procedimento administrativo de nº 09/2018, foi instaurado nessa terça-feira (11,) pelo Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI) contra o prefeito Pedro Nunes para acompanhar o serviço público municipal de administração, custeio de velório e sepultamento de pessoas no Cemitério Municipal  da cidade de Marcos Parente.

De acordo com a portaria nº 16/2018 instaurada pela promotora de Justiça, Anna Sobreira Botelho, o Ministério Público colheu informações de que corpos estavam sendo enterrados no cemitério sem qualquer documento que comprovasse a morte.

Conforme o òrgão ministerial, foi relatada a inexistência de atestado de morte, e a falta de informações a respeito das causas da morte. A promotora considerou também a falta de atendimento, seguido da preparação do corpo para sepultamento realizado pela empresa Pax Piauí, localizada no município de Landri Sales, também realizado sem atestado de óbito ou certidão.

O caso foi comunicado pelo Ministério Público ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção (Caop) e à Secretaria Geral. Foi requerida a secretaria de Finanças que envie ao Ministério Público no prazo de 15 dias, uma cópia do contrato firmado entre a prefeitura e a empresa Pax Piauí, contratada para prestar os serviços que são financiados com dinheiro público.

O prefeito de Marcos Parente, Pedro Nunes, também recebeu o prazo de 15 dias, para prestar esclarecimentos sobre a administração do cemitério, informando o nome dos servidores, do administrador do local e informando a legislação que regulamenta o serviço do Cemitério Municipal.

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O Viagora  procurou o gestor para falar sobre o assunto, mas até o fechamento da matéria o prefeito não foi localizado. O espaço está aberto para esclarecimentos.

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