Viagora

MP confirma que vítima do Piauí fez denúncia contra João de Deus

O promotor de Justiça Sinobilino Pinheiro, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais do Piauí, informou que a vítima foi identificada e que será colhido o depoimento.

Nesta terça-feira (18), o Ministério Público Estadual confirmou que uma mulher do Piauí  que não teve o nome revelado teria sido uma das vítimas de suposto abuso sexual praticado pelo médium João Teixeira de Faria, o João de Deus na cidade de Abadiânia, no estado do Goiás.

O promotor de Justiça, Sinobilino Pinheiro, coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais do Piauí, informou que a vítima já foi identificada. “Nesse final de semana obtivemos informação por parte do Ministério Público de Goiás de possível denúncia contra o médium João de Deus por pessoa residente no estado do Piauí. Na segunda colhemos informações e hoje confirmamos que de fato existiu uma denúncia ao canal disponibilizado pelo órgão de Goiás para recepção das denúncias e hoje pela manhã nos foi encaminhada toda documentação a respeito desse fato".

Ainda segundo o promotor de justiça, foi acionado a equipe do Núcleo de Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar (NUPEVID) para os procedimentos necessário a vítima.  

“Acionamos o Nupevid para que juntamente com essa coordenação acolher no que for necessário a vítima, colher o depoimento e enviar ao Ministério Público de Goiás que é o órgão que tem atribuição para apurar os fatos, tendo em vista que esses fatos teriam acontecido na cidade de Abadiânia no estado Goiás, estado onde eram realizadas as sessões pelo Médium João de Deus”, disse o representante do Ministério Público do Piauí.

Sobre o caso

A prisão preventiva de João de Deus foi solicitada pela promotoria de Goiás. Mais de 500 mulheres de todo o país, já denunciaram terem sido abusadas sexualmente pelo médium.

O médium mantém a Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, no interior de Goiás. João de Deus é investigado pelo Ministério Público desde junho de 2018.

Facebook
Veja também