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MP investiga violência obstétrica na Maternidade Evangelina Rosa

Através de nota a maternidade informou que já foi notificada e o caso já foi encaminhado para a Comissão de  Ética Médica para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

O Ministério Público do Piauí através do promotor Eny Marcos Vieira Pontes instaurou um procedimento preparatório para apurar violência obstétrica ocorrida na Maternidade Dona Evangelina Rosa em Teresina.

De acordo com a portaria 145/2019 publicada no Diário Oficial, o MPPI considerou que a Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) é a maior maternidade do Estado do Piauí, sendo responsável por prestar assistência médica, hospitalar e ambulatorial, desenvolvendo as atividades especificas nas áreas de Obstetrícia Geral, Pré-Natal, Gravidez de Alto Risco, Revisão Puerperal, Neonatologia, Exames e Atividades Complementares.

  • Foto: DivulgaçãoMaternidade Dona Evangelina Rosa.Maternidade Dona Evangelina Rosa.

Segundo o órgão ministerial, o termo violência obstétrica foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2014, na Declaração de prevenção e eliminação de abusos, desrespeito e maus-tratos durante o parto em instituições de saúde como violação de direitos humanos das mulheres.

O MPPI considerou ainda a Notícia de Fato (SIMP: 000104-311/2019), acerca de denúncia registrada no Ligue 180, que relata a violência obstétrica.

“Requisite-se ao Diretor Geral e Técnico da MDER manifestação acerca dos fatos narrados em denúncia realizada no ligue 180. Solicite-se ao Conselho Regional de Medicina - CRM/Piauí a abertura de sindicância para apuração dos fatos”, determinou o representante do Ministério Público

Outro lado

O Viagora procurou a direção da Maternidade Evangelina Rosa sobre o caso. Através da assessoria o hospital emitiu uma nota de esclarecimento sobre o assunto:

Sobre a denúncia de suposta violência obstétrica, a Maternidade dona Evangelina informa que já foi notificada e o caso já foi encaminhado para a Comissão de  Ética Médica para que sejam tomadas as medidas cabíveis. Lembramos a direção da Maternidade adota o atendimento humanizado e repudia esse tipo de atuação de qualquer profissional da Casa.

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