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Mutirão no HGV realizou 20 cirurgias de otorrinolaringologia

O diretor do HGV, Carlos Iglézias, disse que estão sendo programados mutirões em outras especialidades.

Visando reduzir o tempo de espera de quem aguarda por uma cirurgia eletiva de otorrinolaringologia, o Hospital Getúlio Vargas (HGV) promoveu um mutirão, no sábado (21), no qual 20 pacientes passaram por intervenção cirúrgica. Foram realizados procedimentos de adenoidectomia (5), sinosopatia (5), septoplastia (5), timpanoplastia (3) e microcirurgia otológica (2). Os pacientes selecionados eram os que estavam há mais tempo na fila de espera.

Segundo o coordenador do mutirão, Bernardo Cunha Filho, uma equipe médica formada por dois anestesistas e dois otorrinolaringologistas realizou os procedimentos. "Nosso objetivo é realizar um mutirão a cada mês. Hoje, temos uma fila de espera com 300 pessoas. Através dessas ações esperamos resolver o problema até março do próximo ano", explica.

Ainda de acordo com ele, o grande número de pessoas que aguardam por esse tipo de procedimento se deve, principalmente, ao fato de o HGV ser o único hospital público do Estado que realiza cirurgia de otorrinolaringologia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O médico frisa também que, além de atender pacientes do interior do Piauí, o HGV atende ainda pacientes de outros estados como Pará e Maranhão.

"A demanda é muito grande e somos apenas quatro profissionais. Mas é preciso destacar o empenho da Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi) e da direção do HGV para solucionar essa questão. A Sesapi, por exemplo, já prepara a convocação de médicos otorrinolaringologistas aprovados em concurso público realizado pelo Estado. Com esses novos profissionais, teremos condições de ampliar o volume de procedimentos cirúrgicos , que atualmente é de dez cirurgias mensais", finaliza.

O diretor-geral do HGV, Carlos Iglézias Brandão, diz que estão sendo programados mutirões em outras especialidades como hérnia, cabeça e pescoço. "Esses eventos irão ocorrer sempre aos fins de semana, justamente para não interferir na rotina do Hospital. Estamos concentrando todos os esforços para reduzir nossa fila de espera por cirurgia, conforme recomendação da Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi) e do Ministério Público Estadual (MPE)", argumenta.

Mãe da pequena Franciely de Carvalho, de 8 anos, Francisca Carvalho, da cidade de Miguel Alves, distante 112 quilômetros ao Norte de Teresina, ressaltou a importância da cirurgia para a respiração da filha, que tinha uma obstrução nasal, e a rapidez com que o procedimento foi realizado. "Agora, minha filha terá uma vida normal. Sem sofrimento para respirar e sem precisar de medicamentos. Estou muito feliz e aliviada", comemora.
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