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Nairo Ferreira de Souza diz que ainda sonha com título da Libertadores

Há dez anos, São Caetano decidia o título da competição de clubes mais importante do continente com o Olímpia, do Paraguai, no Pacaembu.

O dia 31 de julho é histórico na vida do São Caetano. Há dez anos, o clube do ABC paulista entrava em campo no Estádio do Pacaembu para decidir o título da Taça Libertadores da América com o Olímpia, do Paraguai. Mesmo após vencer no jogo de ida, em Assunção, por 1 a 0, e abrir vantagem na partida de volta, em São Paulo, o Azulão levou a virada dos paraguaios no segundo tempo e deixou escapar a histórica conquista.

Imagem: DivulgaçãoClique para ampliarPresidente do São Caetano, Nairo de Ferreira ainda sonha com título da Libertadores(Imagem:Divulgação)Presidente do São Caetano, Nairo de Ferreira ainda sonha com título da Libertadores
A equipe, então comandada por Jair Picerni, entrou em campo com Sílvio, Russo, Daniel, Dininho e Rubens Cardoso; Marcos Senna, Adãozinho, Aílton e Anaílson; Robert e Somália. Depois de Aílton abrir o marcador para os donos da casa, o Olímpia virou o placar com gols de Córdoba e Baez no segundo tempo. Nos pênaltis, Marlon e Serginho desperdiçaram suas cobranças e colocaram fim ao sonho.

– Tivemos três ótimas participações na Libertadores, mas em 2002 foi muito especial. Esperávamos muito e infelizmente não conquistamos o título. Em um jogo vimos aquela brilhante campanha desmoronar. A tristeza ainda é grande, mesmo após dez anos, a cicatriz ainda dói – lembrou o presidente Nairo Ferreira de Souza.

De volta para 2012, a realidade do clube é muito diferente. Nesta terça-feira, o clube do ABC paulista entra em campo no Anacleto Campanella, às 21h50m, sonhando com um retorno para a elite do futebol nacional.Com 25 pontos, o Azulão, que ocupa atualmente a 4ª posição, recebe o vice-líder Vitória, que soma 31 pontos, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

O único remanescente daquele grupo é o atacante Somália, que acertou retorno ao São Caetano para a disputa da competição nacional. Invicto desde a segunda rodada, a campanha do comandado por Sérgio Guedes já enche de esperança o mandatário do Azulão.

– É o nosso melhor momento desde a queda para a Série B, em 2006. Esse time foi montado desde o início da temporada pensando no acesso. Voltamos às origens do clube contratando atletas menos badalados, com o objetivo de conquistar espaço no futebol. Ainda sonho em ver o São Caetano novamente em uma Libertadores – afirmou Nairo.
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