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“O pouco que se fez em 2020 foi graças à oposição”, diz Teresa Britto

A deputada, que é vice-líder da oposição na Alepi, afirmou que a bancada trabalhou muito em 2020 e que evitou um colapso na saúde quando chegou a pandemia.

Na manhã desta segunda-feira, 1º de fevereiro, a deputada estadual Teresa Britto (PV) concedeu entrevista à imprensa, onde falou sobre o trabalho da bancada de oposição na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) durante a pandemia do novo coronavírus e sobre as expectativas para o retorno das sessões presenciais na Casa.

“A postura vai continuar do mesmo jeito, fiscalizando, cobrando as melhorias para o estado do Piauí. A saúde pública, graças ao nosso trabalho em 2019, foi o que evitou um colapso enorme quando chegou a pandemia. Também trabalhamos muito em 2020. Presente nas sessões, presente nas comissões, visitando escolas fechadas e depredadas, apresentamos emenda para melhorar a UESPI, também colocamos recursos para a Defensoria Pública, que mendiga recursos. Fomos presentes e firmes nas posições de cobrar melhorias para o estado do Piauí. A oposição é responsável e tem trabalhado muito pelo estado do Piauí”, comentou a deputada.

Teresa criticou as declarações dadas pelo deputado Franzé Silva (PT), que afirmou que a bancada de oposição ao Governo do Estado “não tem o que fazer”.

“Ele foi muito infeliz nas suas declarações, porque se existem deputados que trabalham muito, chamam-se deputados da oposição. Os outros também trabalham sim, mas o pouco que se fez no estado do Piauí foi graças ao nosso trabalho, cobrando, mostrando os descasos que têm no estado do Piauí”, disse.

  • Foto: Luís Marcos/ViagoraDeputada Tereza BritoDeputada Teresa Britto (PV).

A parlamentar fez críticas também ao novo decreto estadual, que trouxe uma série de novas restrições para o funcionamento do comércio em todo o estado. Para ela, o decreto assinado pelo prefeito Dr. Pessoa, que divergiu do decreto estadual em vários pontos, foi mais acertado e trará menos prejuízos para a classe.

“Eu vejo que o decreto municipal foi mais adequado, porque não podemos penalizar uma classe que já foi tão penalizada. Tem que fiscalizar, que continuar as campanhas informando à população que a pandemia continua, que os hospitais estão em uma situação de superlotação, pedir a população para obedecer aos protocolos de segurança. São essas medidas que devem ser feitas, não fechar tudo de novo e pronto. Quem vai pagar a conta? Sustentar essas famílias?”, questionou.

A vice-líder da bancada de oposição comentou que o sistema de saúde do Piauí não está preparado para um eventual aumento excessivo de casos da Covid-19 no estado.

“Não está preparada, de jeito nenhum, nunca esteve. Aqui o que teve foi fechamento dos estabelecimentos, durante cinco meses. É fácil fechar tudo, e deixar a população aí, tudo fechando, comércio, restaurantes, bares. Agora quem paga a conta dos desempregados? Quem paga a conta dos estabelecimentos quebrados? Não houve racionalidade. Ano passado foi duro demais”, finalizou.

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