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O Promotor Benigno Filho pede a soltura dos acusados de assassinar empresário Fábio Brasil

Segundo ele, essa seria uma estratégia da promotoria para dar andamento ao processo e garantir o julgamento.

O promotor Benigno Filho, responsável pelo caso da morte do empresário Fábio Brasil, está pedindo a soltura de parte dos envolvidos no crime. Segundo ele, essa seria uma estratégia da promotoria para dar andamento ao processo. A primeira audiência que ocorreria no Tribunal do Júri Popular, marcada para o dia 19 de novembro foi adiada. Ela não ocorreu pela ausência dos seis acusados de envolvimento no assassinato.
Imagem: ReproduçãoPromotor(Imagem:Reprodução)Promotor
Jhonathan de Sousa Silva, apontado como autor do disparo, está preso no Presídio Federal no Mato Grosso e Elker Farias Cardoso, que segundo o inquérito estava pilotando a moto no momento do crime e está preso em Minas Gerais, não seriam soltos por serem reincidentes. Já os demais: José Raimundo Sales Chaves Júnior, Gláucio Alencar Pontes de Carvalho e Fábio Aurélio Saraiva Silva, que estão custodiados no Maranhão seriam ‘beneficiados’ com a medida.

A intenção do pedido, segundo Benigno é garantir o julgamento. “Quem fez o pedido de prisão foi eu, quando eu dei esse parecer foi porque a audiência tinha sido adiada, pois tanto o Estado do Maranhão quando do Piauí não se pronunciaram para recambiar os presos. A viúva e o advogado também não compareceram, o que eu quero com isso é obrigar o julgamento, soltos eles serão julgados, presentes ou não”, afirmou Benigno.

O crime aconteceu no dia 31 de março. Já no dia 13 de julho estava oferecida a denúncia com o pedido de prisão preventiva, sendo ela executada no dia 14 de agosto, pela Polícia Civil do estado do Maranhão.

“Não podemos chover no molhado, os presídios estão cheios de criminosos esperando julgamento, nos havíamos feito o pedido a prisão preventiva, ninguém pode ser preso eternamente esperando o julgamento do processo”, ressaltou o promotor.

A próxima audiência está marcada para o dia 18 de dezembro. Segundo o promotor Benigno FIlho, até o momento o advogado Alessandro dos Santos Lopes, nomeado como assistente da promotoria, não o procurou. O presídio federal do Mato Grosso informou por meio de ofício que restrições orçamentárias impedem a remoção do acusado Jhonathan de Sousa Silva, dando opção de a audiência ser realizada por meio de videoconferência, tecnologia que o judiciário do Piauí ainda não possui.
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