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Onda de assaltos e arrombamentos assusta moradores do Cerâmica Cil

De acordo com o presidente da associação de moradores da região, a população sofre com constantes assaltos e arrombamentos e pede mais segurança.

O Viagora foi até o povoado Cerâmica Cil, na zona Rural de Teresina, onde os moradores estão aterrorizados com a onda de assaltos e furtos que acontecem quase que diariamente devido à falta de policiamento, o que contribui para a ação de criminosos na região.

Segundo uma das vítimas, uma moradora que não quis se identificar e que mora há mais de 20 anos na região, ela e teve mais de cinco celulares roubados na porta da casa onde mora.

“A segurança aqui tá péssima, muito assalto, a gente não tem paz. Eu mesma já fui vítima de assalto aqui várias vezes, e as pessoas de bem não pode reclamar não, que algumas pessoas se incomodam, ficam com raiva. Agente fica à mercê dos bandidos”, relata a moradora.  

O presidente da associação de moradores do Cerâmica Cil, Antônio Wilson, comenta que constantemente a população é vítima de arrombamentos e assaltos à mão armada. “A situação aqui tá crítica: assalto à mão armada, arrombamento, agora até assassinato nos últimos dias teve”, relata o representante. 

De acordo com o major Ademir Ferreira, do 17° batalhão da Polícia Militar (BPM), há mais de quatro meses tem uma viatura que realiza o patrulhamento na região, mas que às vezes a guarnição precisa resolver alguns problemas em Teresina. O major ressalta ainda que a falta de registro de ocorrências por parte dos moradores dificulta que os crimes sejam resolvidos.

“Lá tem uma viatura há mais de quatro meses, eu costumava dividir Cil e Nazária [...] Ocorre que nem 24 horas vai tá sempre atuante [ a viatura], ela tem que ir pra Central de Flagrantes, e eu acho que é essa demanda que a Cil questiona muitas vezes pra gente [...] E o que eu mais peço pra vocês, registem os fatos, embora a viatura não passe no local na hora do ocorrido, vocês tenham autonomia de fazer um B.O , por que quando a gente localizar os objetos de você, a gente só pode fazer a devolução se tiver o B.O”, explica o major.  

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