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ONU Habitat vai elaborar plano para combater ameaças a Teresina

A primeira cidade brasileira a desenvolver parceria com a ONU Habitat para a construção de um plano de resiliência urbana, será Teresina.

Teresina será a primeira cidade brasileira a desenvolver parceria com a ONU Habitat para a construção de um plano de resiliência urbana, que vai identificar ameaças à capital e apontar medidas para prevenir e combater esses problemas. Na semana passada, o prefeito Firmino Filho assinou um termo de cooperação com o órgão internacional para a realização desse trabalho.

“Esta parceria vem se somar aos nossos esforços para garantir a sustentabilidade urbana de Teresina. Queremos qualificar as ações do município de forma que estejamos preparados para possíveis riscos envolvendo diversas áreas, como economia, meio ambiente, desenvolvimento urbano, serviços sociais básicos, prestação de serviços urbanos como saneamento, etc”, ressaltou o prefeito.

O modelo de cooperação entre a ONU Habitat e a Prefeitura de Teresina servirá de modelo para as demais cidades do país. O trabalho envolve diversas etapas, como capacitação de servidores de diversas áreas, elaboração de um diagnóstico com as possíveis ameaças à cidade e a identificação de ações que possam prevení-las ou combatê-las.

“A partir daí será feito um mapeamento dos atores envolvidos e um plano de ação para a cidade, identificando quais são as maiores ameaças, de maneira que possamos avançar e nos preparar para possíveis desastres”, explicou Gabriela Uchôa, coordenadora da Agenda Teresina 2030.

O programa será executado em dois anos e inclui treinamento dos servidores da Prefeitura de Teresina com os técnicos do programa de resiliência urbana da ONU. O treinamento também será expandido para a sociedade civil por meio de seminários.

Gabriela ressalta outros pontos positivos da parceria com a ONU, como maior visibilidade de Teresina no cenário internacional, integração da cidade nas redes de resiliência global, maior facilidade ao acesso a fundos e parceiros internacionais, além do aumento da capacidade de resiliência do governo local.

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