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Para desenvolvimento de vacina, voluntários se infectam com Covid-19

Cientistas estão recrutando pessoas voluntárias que aceitem ser contaminados com o coronavírus, para acelerar o desenvolvimento de uma vacina eficaz.

Na última sexta-feira, 1º de maio, o governo dos Estados Unidos aprovou o uso emergencial do remédio antiviral Remdesivir para tratar pacientes infectados pelo novo coronavírus. Em testes preliminares, realizados com cerca de mil pacientes, o Remdesivir reduziu em quatro dias o tempo de internação. A aprovação foi dada pela rigorosa Food and Drug Administration, a agência americana que tem papel semelhante ao da Anvisa no Brasil.

O Remdesivir é fabricado por um laboratório estadunidense e não está disponível no Brasil - nem em farmácias, nem em hospitais. Por ser um remédio, deve ser usado apenas por quem já está doente.

Profissionais da área da saúde afirmam que a aprovação do antiviral é um passo importante, mas ressaltam que, para acabar com a pandemia, é necessária uma vacina que previna as pessoas de serem infectadas.

Laboratórios do mundo todo correm contra o tempo para desenvolver uma vacina que seja eficaz e as pesquisas avançam a cada dia. Quem sai na frente é um grupo do Instituto Jenner, da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

Em meio aos estudos, os cientistas estão recrutando voluntários que aceitem ser contaminados propositalmente com o novo coronavírus, para acelerar o desenvolvimento das pesquisas.

Com informações do G1.

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