PF: Caso Fernanda Lages segue mesmo com a greve dos agentes em respeito à família

Os policiais federais em greve no país, em apoio ao movimento nacional, iniciaram nesta terça-feira (07/08) a greve que deverá afetar várias investigações da Superintendência no Piauí.

As investigações, como as de crimes eleitorais devem ser suspensas, porém deve ser mantida as investigações em torno da morte da estudante Fernanda Lages, segundo informou o sindicato, por respeito à família.

Entraram em greve estão os agentes, os escrivães e os papiloscopistas. Nesta quarta, um plebiscito para a saída do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daielo Coimbra. Já na manhã de hoje os agentes se reuniram em frente ao prédio da superintendência na avenida Maranhão, centro de Teresina, para fazer a entrega simbólica das armas e carteiras funcionais.

Estima-se que no Piauí, quase 200 agentes devem cruzar os braços, e cerca de 2 mil processos estejam sendo interrompidos.

Os agentes reivindicam do governo a reestruturação da carreira, a discussão de novas políticas salariais e a troca do atual diretor-geral da Polícia Federal (PF), Leandro Daiello Coimbra. Segundo o sindicato, a intenção dos agentes da PF é não prejudicar a segurança do país, de maneira a manter a confiança da população.

A categoria reivindica reestruturação salarial e da carreira dos agentes, escrivães e papiloscopistas. O salário inicial desses três cargos é R$ 7,5 mil, o equivalente a 56,2% da remuneração dos delegados, cujo vencimento de início de carreira é R$ 13,4 mil. O Ministério do Planejamento informou que as negociações com as categorias em greve estão abertas.