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Piauí é o 3º estado com maior percentual de alimentação fresca

Os piauienses consomem mais alimentos que não sofreram alteração após terem deixado a natureza do que em outros estados, apontou uma pesquisa do IBGE.

Uma Pesquisa de Orçamentos Familiares divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o Piauí se destacou no cenário nacional em relação à disponibilidade de alimentação fresca nos domicílios.

Segundo o levantamento, no Piauí os alimentos “in natura” de origem vegetal ou animal que são consumidos em seu estado natural, ou seja, não sofreram nenhuma alteração após terem deixado a natureza, representam 64,3% dos alimentos totais disponíveis para consumo nas casas piauienses, superando a porcentagem a nível nacional que é de 49,5%. Em termos de percentual das calorias disponíveis de alimentos naturais e minimamente processados para consumo nos domicílios, o Piauí ocupa a 3ª. maior colocação no país, ficando atrás do Maranhão (67,3%) e Tocantins (66,4%).

Nas regiões Norte e Nordeste, no meio rural e entre famílias com menor renda, a participação de alimentos in natura ou minimamente processados e de ingredientes culinários estava bem acima da média do país, ultrapassando três quartos da disponibilidade domiciliar de alimentos. No Sul e Sudeste entre famílias com maior renda, embora alimentos in natura ou minimamente processados e ingredientes culinários processados ainda predominem, alimentos ultra processados já representam mais de um quinto das calorias adquiridas.

No Piauí, dentre os alimentos in natura e minimamente processados, destacam-se em termos de calorias disponíveis para consumo nos domicílios: arroz (29,5%), carne de aves (6,8%), farinha de milho/fubá (5,3%), feijão (4,3%), leite (4,1%), carne bovina (2,8%), frutas (2,4%), farinha de mandioca (1,5%) e macarrão (1,4%).

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