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Piauí inicia coleta de dados com perfis genéticos de condenados

Dessas amostras, serão traçados os perfis genéticos que serão inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos podendo auxiliar diversas investigações criminais.

O Piauí, através de uma equipe de Peritos Criminais do DPTC/PC-PI e de servidores da saúde dos quadros da SEJUS, iniciaramm as coletas de material biológico de condenados em cumprimento a lei 12.654/2012.

Essa ação marca o início da contribuição e participação do Piauí no Banco Nacional de Perfis Genéticos regulado pela Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, ligada a Senasp/MJ. Essa lei torna obrigatória a coleta de amostras para identificação genética de criminosos condenados por crimes violentos contra a pessoa, crimes hediondos e equiparados.

Dessas amostras, serão traçados os perfis genéticos que serão inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos podendo auxiliar diversas investigações criminais.

A previsão é que sejam inseridos durante o ano de 2019, cerca de 1100 perfis genéticos oriundos de condenados. O último relatório da RIBPG aponta que já foram inseridos 13.197 perfis genéticos entre perfis de condenados e oriundos de vestígios de cena de crimes, que auxiliaram mais de 560 investigações em todo o Brasil.

A primeira unidade prisional será a Colônia Agrícola Major Cesar Oliveira. Nos demais presídios as coletas serão realizadas durante o ano de 2019.

De acordo com informações, devido a execução desse projeto, o estado receberá cerca três milhões de reais em equipamentos para a criação do Instituto de DNA Forense, o que possibilitará que exames periciais que necessitem de confronto genético sejam realizados com maior brevidade por equipes de Peritos Criminais especialistas. 

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