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Piauí registrou 935 casos de hanseníase somente em 2017

O número de casos registrados é superior aos contabilizados no ano de 2016.

Um Boletim Epidemiológico divulgado pela Coordenação Estadual de Controle à Hanseníase, aponta que em 2017 o Piauí registrou 935 casos de hanseníase, número maior que no ano anterior, no qual foram registrados 911 casos.

O boletim aponta ainda que os números alcançados na pesquisa são considerados altos, pois mostram que o estado possui 29,1 casos para cada 100 mil habitantes, considerando também que 67,5% dos casos, foram notificados em estágio transmissível, aumentando as chances de expansão da doença.

  • Foto: Ilustrativahanseníasehanseníase

A Hanseníase atinge os nervos e causa manchas indolores, amarronzadas ou róseas na pele, que podem causar deformidades caso o paciente não procure tratamento que dura de 6 a 12 meses. É uma doença infecciosa, que pode ser transmitida através da saliva, tosse e espirros.

Eliracema Alves, supervisora estadual de Controle de Hanseníase, relata que os números são preocupantes e que a doença está presente em todo o Piauí. “Tanto a classificação predominante, do tipo multibacilar, e o parâmetro de detecção da doença (muito alto), chamam a atenção para a necessidade de mais envolvimento dos serviços de saúde dos municípios em estratégias para o alcance do diagnóstico precoce da doença. Com a classificação multibacilar predominante mostra que existe focos da doença em atividade em todo estado”, explica.

Os 10 municípios do estado que mais registraram casos da doença em 2017 foram Teresina (385 casos), Parnaíba (44), Floriano (44), Picos (33), Piripiri (23), Campo Maior (19), Altos (15), José de Freitas (14), Barras (12) e Oeiras (12).

Confira o Boletim Epidemiológico.

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