Piauí tem o 2º menor rendimento médio do trabalho, diz IBGE
De acordo com a PNAD Contínua 2019, no Piauí, os homens ganham 13,8% a mais que as mulheres e pessoas de pele branca recebem 74,1% a mais que as de pele negra.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) 2019 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que a média mensal dos rendimentos provenientes de todos os trabalhos no Piauí é R$ 1.379, a segunda menor do país.
Segundo a pesquisa, o estado ficou à frente apenas do Maranhão (R$ 1.325), e a média de rendimento proveniente do trabalho verificada no Piauí representa 59,7% do valor obtido no Brasil (R$ 2.308). Os piauienses que possuíam rendimento de todos os trabalhos passaram de 35,4% em 2018, para 36,9% em 2019. No Brasil, também houve crescimento nesse número, de 43,4% em 2018, chegando a 44,1% da população.
Com base nos dados, além do rendimento proveniente do trabalho, cerca de 15,7% dos piauienses recebem aposentadoria ou pensão, e 13,4% recebem outros rendimentos, como seguro-desemprego, programas de transferência de renda do governo, bolsas de estudo, aplicações financeiras ou rentabilidade da poupança. Aproximadamente 3,6% ganham pensão alimentícia, doação ou mesada de pessoa que não mora no domicílio e cerca de 1% obtêm renda de aluguéis ou arrendamentos.
- Foto: ViagoraCentro de Teresina
Piauí possui o 3º menor rendimento médio real do país
A pesquisa contatou que o rendimento médio real do Piauí, considerando todas as fontes de renda, é R$ 1.385, e o valor é o 3º menor do país. Apenas Alagoas (R$ 1.348) e Maranhão (R$ 1.223) possuem rendimentos inferiores ao Piauí.
No Brasil, o rendimento médio real de todas as fontes é R$ 2.244. O valor registrado no Piauí equivale a 61,7% da média do país. Mesmo com isso, o Piauí teve o 4º maior crescimento no rendimento médio real de todas as fontes, tendo aumentado em 13% de 2012 (R$ 1.224) a 2019 (R$ 1.385).
Homens recebem 13,8% mais do que as mulheres no Piauí
De acordo com a PNAD Contínua 2019, o rendimento proveniente do trabalho é 13,8% superior para os homens em comparação às mulheres no Piauí. No estado, as pessoas do sexo masculino recebem em média R$ 1.451, e as pessoas do sexo feminino R$ 1.275, com base na pesquisa realizada. A PNAD apurou que em Minas Gerais há o maior percentual de desigualdade nos rendimentos por sexo: lá, homens recebem 44,3% mais do que as mulheres. No Brasil, homens ganham 28,7% acima do valor médio recebido pelas mulheres.
Pessoas de cor branca recebem 74,1% a mais que as de cor preta no Piauí
O rendimento médio do trabalho recebido pelas pessoas de cor branca é 74,1% superior aos ganhos da população de cor preta no Piauí, segundo a PNAD Contínua 2019. O valor é de R$ 1.931 para aqueles de cor branca, enquanto as pessoas de cor preta recebem R$ 1.109 em média. Ainda segundo os dados, o estado com maior desigualdade é Sergipe, onde o rendimento das pessoas de cor branca é 124,7% maior do que o das pessoas de cor preta. No Brasil, esse índice ficou em 79,3%.
Também há diferenças na comparação entre o valor recebido por pessoas de cor branca e de cor parda. Os rendimentos médios das pessoas de cor branca (R$ 1.931) são 51,8% maiores do que os valores recebidos pela população de cor parda (R$ 1.272) no Piauí. A média de desigualdade entre os rendimentos da população de cor branca e de cor parda no Brasil é de 74,5%.
População entre os 10% de maior rendimento recebe 66,1 vezes mais do que aqueles que estão entre os 10% com menor rendimento no Piauí
A pesquisa apurou que as pessoas que estão entre os 10% com os maiores rendimentos recebem 66,1 vezes mais do que as pessoas que estão entre os 10% com menores rendimentos no Piauí, o maior indicador do Brasil, segundo dados da pesquisa. A população que está entre os 10% com os rendimentos mais elevados recebe, em média, cerca de R$ 6.019 mensais no Piauí. Já aqueles entre os 10% com os menores rendimentos do estado ganham mensalmente R$ 91, em média.
Contudo, na comparação com 2018, houve diminuição no valor médio recebido por aqueles entre os 10% maiores rendimentos no Piauí: era R$ 6.146 em 2018. Entre os 10% com menores rendimentos, houve crescimento de R$ 85 em 2018 para R$ 91 em 2019. A desigualdade entre as duas classes de rendimento era de 72,3 vezes em 2018.
Piauí possui a 2ª maior concentração da renda do trabalho no país
Segundo a PNAD, 0 Índice de Gini do Piauí, considerando o rendimento de todos os trabalhos, é 0,551, o segundo pior do país. Os dados mostram que o estado possui a segunda maior concentração da renda do trabalho no Brasil. O Distrito Federal registrou o mesmo valor. A escala do Índice de Gini vai de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1, mais desigual é a distribuição de renda.
Apenas Sergipe tem índice pior que o do Piauí e do Distrito Federal, com 0,552. O melhor indicador é o de Santa Catarina, com 0,405. O índice do Brasil é 0,509, considerando o rendimento médio mensal de todos os trabalhos.
IBGE
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