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PIB do Piauí registra crescimento de 2,1% e fica em R$ 50,38 bilhões

O governador Wellington Dias irá divulgar o documento completo sobre o PIB nessa segunda-feira (16), às 10h por meio das redes sociais do Governo.

O Estado do Piauí atingiu um Produto Interno Bruto (PIB), referente a todas as riquezas produzidas pelo estado, de R$ 50,38 bilhões em 2018, com um crescimento real de 2,1% em relação à 2017. Esse crescimento ficou acima da média nacional e da média dos estados do Nordeste, que foi de 1,8%.

Em relação à 2017, o crescimento do estado foi de 11% em termos nominais, quando o PIB registrado atingiu 45,4 bilhões de reais. Já com relação à participação do Piauí no quesito economia na região Nordeste, houve também um aumento, que foi de 4,8% para 5,0 entre 2017 e 2018. Outro destaque é a renda per capita no Piauí, que registou um incremento nominal de 9,5%, chegando ao valor de R$ 15.432,05.

O governador Wellington Dias irá divulgar o documento completo, com os dados do IBGE e da superintendência Cepro, ao vivo na segunda-feira (16), às 10h, por meio das redes sociais do Governo. Estarão presentes equipes do IBGE e da superintendência Cepro, da Seplan, elaboradores do estudo.

Em 2018, o setor agropecuário apresentou participação de 9,9% no total da economia, que significou um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação ao ano de 2017, que foi de 9.4%.

Esse aumento tem relação com a melhoria de 25,3% no desempenho na estrutura produtiva de agricultura, inclusive apoio à antes e a pós-colheita no estado, principalmente com a expansão da cultura de soja praticada no cerrado piauiense. As demais atividades agropecuárias também tiveram variação em volume positiva:  2,3%, em pecuária, inclusive apoio à pecuária; e 6,7%, em produção florestal, pesca e aquicultura.

Também houve um aumento da participação do setor industrial no PIB do estado, passando de 12,1% de participação, em 2017, para 12,4%, em 2018. Em termos de volume, porém, a variação do setor foi negativa e igual a -2,8%. O acréscimo em participação da Indústria ocorreu devido à atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduo e descontaminação, em que houve aumento no segmento de geração e distribuição de energia elétrica.

O desempenho negativo foi influenciado pela construção, que teve variação em volume de -7,5% em 2018: a maior queda em volume entre as 18 atividades que compõem a economia do Piauí.

O setor de serviços apresentou perda de participação na economia piauiense, pelo segundo ano consecutivo, e representou 77,6% da economia do estado em 2018 (78,5% em 2017). Já a variação em volume foi positiva, de 0,7%. As duas atividades que mais contribuíram para a perda de participação dos serviços na economia piauiense foram Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas e Atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares.

Apesar disso, em nenhuma das duas houve queda em volume nem redução nominal do valor adicionado bruto. A perda relativa ocorreu porque o crescimento em volume, na agropecuária, e em preço, na indústria, foram relativamente mais altos.

A secretária de Estado do Planejamento, Rejane Tavares, destaca a relevância do PIB para a construção de políticas públicas. “É preciso ver que o PIB é um indicador econômico de muita importância, pois, ele representa a soma de todos os bens e serviços produzidos no estado durante o ano de 2018.

Então, ele mostra a dinâmica econômica do estado, quais os setores que têm uma perspectiva de crescimento maior e permite também uma tomada de decisões e de construção de políticas públicas que possam apoiar a dinâmica econômica do estado”, explicou.

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