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Polícia Federal deflagra Operação Falso Vínculo em Teresina

De acordo com a PF, o prejuízo inicialmente identificado com a concessão de nove benefícios indevidos aproxima-se de R$ 1,4 milhões.

A Operação “Falso Vínculo”, que tem a finalidade de reprimir crimes previdenciários, foi deflagrada em Teresina na manhã desta quarta-feira (2) pela Polícia Federal, com apoio da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Segundo a PF, o prejuízo identificado inicialmente com a concessão de nove benefícios indevidos é de aproximadamente R$1,4 milhões, dos quais R$ 286 mil são referentes à quatro benefícios de auxílio doença do próprio investigado.

  • Foto: Divulgação/Polícia FederalOperação Falso VínculoOperação Falso Vínculo

As investigações tiveram início em 2015, após a polícia receber informações de autuação de um agenciador, que levou à identificação do esquema criminoso em que os benefícios eram concedidos mediante fraudes e simulações, além de laudos médicos e psiquiátricos.

De acordo com a PF, esses falsos laudos eram utilizados para obter o Benefício Previdenciário e o Auxílio Doença que, posteriormente, eram convertidos em aposentadoria por invalidez.

  • Foto: Divulgação/Polícia FederalOperação Falso VínculoOperação Falso Vínculo

Os titulares desses benefícios, inclusive, o próprio agenciador, eram atendidos em Hospitais Psiquiátricos de Teresina, conseguindo Declarações de Internação ou de Atendimento, documentos posteriormente apresentados junto à Perícia Médica do INSS, objetivando a obtenção fraudulenta dos benefícios.

A Polícia Federal cumpriu dois Mandados Judiciais de busca e apreensão, na residência e local de trabalho do agenciador e estelionatário investigado. A operação contou com a participação oito policiais federais. 

  • Foto: Divulgação/Polícia FederalOperação Falso VínculoOperação Falso Vínculo

O envolvido será indiciado pelos crimes de estelionato previdenciário e associação criminosa, cujas penas máximas acumuladas podem chegar a nove anos e oito meses de prisão.

O nome da Operação vem do fato do investigado, para obtenção dos benefícios, criar falsos vínculos de trabalho para adquirir a condição de segurado junto ao INSS.

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