Polícia investiga invasão e tortura em chácara de deputado na zona rural de Teresina
Grupo de 12 homens invadiu propriedade e agrediu três pessoas.
A Polícia Civil investiga um caso de invasão e tortura em uma chácara no povoado Árvore Verde, zona rural de Teresina. A propriedade é do deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI).
Segundo inquérito registrado no 25º Distrito Policial, 12 homens em uma caminhonete modelo Hilux invadiram o local na noite do dia 28 e iniciaram uma sessão de torturas e humilhações que se estendeu até a madrugada do dia seguinte.
As vítimas são Luís Sousa, caseiro da chácara, um filho dele, identificado pelas iniciais A.L.S.N, de 16 anos, e Bento Henrique Pinheiro, 39 anos, namorado de uma filha de Luís. Os três homens foram espancados, ameaçados e humilhados na frente de toda a família. Crianças testemunharam o crime.
Dois dos agressores identificaram-se como policiais. Eles não vestiam farda nem apresentaram qualquer documento. Os crimes cometidos naquela noite foram motivados por um furto registrado dias atrás. Os agressores acusaram o menor de 16 anos de ter furtado duas bicicletas, um botijão e duas caixas de som do sítio de um contador.
O caseiro Luís Sousa contou ao delegado Menandro Pedro que foi jogado ao chão, pisoteado e teve um revólver encostado na cabeça. Entretanto, quem sofreu as piores lesões foi Bento Henrique. O homem permanece internado no Hospital da Polícia Militar. Ele recebeu várias pancadas no rosto e teve um dos braços fraturados.
O filho do caseiro também foi agredido. A família conta que o jovem só não foi morto porque uma viatura da Polícia Militar chegou ao local. Entretanto, os policiais não prenderam nenhum dos 12 agressores. Somente Bento e A.L.S.N. foram levados para a Central de Flagrantes.
Além de investigar o caso, o delegado Menandro Pedro, titular do 25º DP, quer identificar os PMs que atenderam a ocorrência. Ele vai encaminhar ofício ao comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, para que os policiais de plantão naquele turno sejam identificados. A intenção do delegado é ouvi-los no inquérito. "Quero saber o que esses policiais viram e fizeram lá. Se eles atenderam a ocorrência, devem ter a identificação de todos os envolvidos", diz.
Durante a invasão à chácara do deputado Marcelo Castro, janelas, telhas e alguns objetos foram quebrados. Menandro Pedro determinou a realização de perícia no local. De Brasília, o parlamentar entrou em contato com o delegado para falar sobre o caso.
Segundo inquérito registrado no 25º Distrito Policial, 12 homens em uma caminhonete modelo Hilux invadiram o local na noite do dia 28 e iniciaram uma sessão de torturas e humilhações que se estendeu até a madrugada do dia seguinte.
As vítimas são Luís Sousa, caseiro da chácara, um filho dele, identificado pelas iniciais A.L.S.N, de 16 anos, e Bento Henrique Pinheiro, 39 anos, namorado de uma filha de Luís. Os três homens foram espancados, ameaçados e humilhados na frente de toda a família. Crianças testemunharam o crime.
Dois dos agressores identificaram-se como policiais. Eles não vestiam farda nem apresentaram qualquer documento. Os crimes cometidos naquela noite foram motivados por um furto registrado dias atrás. Os agressores acusaram o menor de 16 anos de ter furtado duas bicicletas, um botijão e duas caixas de som do sítio de um contador.
O caseiro Luís Sousa contou ao delegado Menandro Pedro que foi jogado ao chão, pisoteado e teve um revólver encostado na cabeça. Entretanto, quem sofreu as piores lesões foi Bento Henrique. O homem permanece internado no Hospital da Polícia Militar. Ele recebeu várias pancadas no rosto e teve um dos braços fraturados.
O filho do caseiro também foi agredido. A família conta que o jovem só não foi morto porque uma viatura da Polícia Militar chegou ao local. Entretanto, os policiais não prenderam nenhum dos 12 agressores. Somente Bento e A.L.S.N. foram levados para a Central de Flagrantes.
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