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Policiais e bombeiros realizam protesto em frente ao Karnak

A categoria reivindica do Governo do Estado o reajuste salarial e o ajuste de porcentagens prometido, que não são realizados desde 2015.

Na manhã desta terça-feira, 18 de fevereiro, os agentes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar realizaram um protesto em frente ao Palácio de Karnak, sede do governo estadual, no Centro de Teresina.

  • Foto: Luis Marcos/ViagoraManifestaçãoPoliciais e bombeiros realizam manifestação em frente ao Palácio de Karnak.

De acordo com Marcioneide Barbosa, presidente da Associação Beneficente dos Militares do Piauí (Abempi), a categoria cobra do Governo do Estado o reajuste salarial dos últimos cinco anos.

“Nós estamos reivindicando a nossa reposição salarial. Os dados inflacionários do ano de 2015 até hoje. Estamos há cinco anos sem um centavo de reajuste salarial, sem falar nas perdas salariais, que são as porcentagens anuais que tinham que ser colocadas no nosso contracheque e não foi feito. O governo alega que não pode desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas essa lei já garante a reposição salarial”, relatou.

  • Foto: Luis Marcos/ViagoraCabo MarcioneideCabo Marcioneide Barbosa, presidente da Abempi.

Cabo Marcioneide informou que a categoria já se reuniu com representantes do Legislativo e do Judiciário, mas nenhum representante do Executivo foi enviado para dialogar com os agentes.

“Essa semana tivemos uma reunião com o presidente da Assembleia, o deputado Themístocles, sinalizando as nossas revindicações. Nós estamos buscando um entendimento. Tivemos uma reunião com o comandante-geral da PM, que sinalizou que haveria um encontro com o governo, que eles teriam uma proposta. Só que já se passou duas semanas e não aconteceu esse encontro”, comentou.

  • Foto: Luis Marcos/ViagoraBanners, ManifestaçãoManifestantes espalharam faixas pelo gradeado do Palácio de Karnak.

Questionada se poderia haver uma greve geral, como a deflagrada pelos professores da rede pública estadual, Marcioneide afirmou que ainda não foi cogitada essa possibilidade, mas que tudo depende do diálogo com o governo.

“Greve ainda não é o caso, mas nós faremos as nossas movimentações, como o governo já conhece. Podemos paralisar sim, se for necessário”, finalizou.

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