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Ponte Metálica está intrafegável no sentido Piauí/Maranhão sem o convênio STRANS e Transnordestina

STRANS não abre conversas com Transnordestina e complica o trânsito entre Timon e Teresina com o fechamento parcial da Ponte Metálica

O impasse em torno da Ponte Metálica não chegou ao fim e sem solução a ponte continua interditada no sentido Teresina/Timon. O caso foi denunciado ao Ministério Público Estadual e mesmo com a realização de algumas audiências entre as partes envolvidas nenhuma solução foi dada para o problema.

O promotor Fernando Santos afirmou que tudo depende de um convênio a ser firmado entre o município - através da Strans (Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito) - e a Transnordestina, responsável pela ponte. "No entanto, a Strans diz não ter interesse em firmar o convênio. Enquanto isso, milhares de pessoas continuam sendo penalizadas", afirmou.

Segundo o promotor, o problema vem sendo discutido desde o primeiro semestre. "Tivemos uma pausa por conta do período eleitoral", completa. A discussão foi retomada, mas, mesmo com a intervenção do MPE, não houve nenhum consenso.

Fernando Santos afirma que a Justiça não pode obrigar o município a firmar esse convênio e a esperança é que a nova gestão mude de ideia. "Esse é um acesso fundamental, não só para quem mora em Timon. Ter a ponte fechada é um prejuízo grande para a população", disse.

No lado de Teresina, pode ser constatada que a passagem para Timon estava interditada. Apesar da situação ocorrer com freqüência, muitos motoristas desavisados tentavam passar pela ponte e acabavam retornando ao se deparar com os cones na pista. Com o fluxo liberado no sentido Timon/Teresina o volume de carros que vem da cidade maranhense é bem intenso.

Quem mora em Timon, mas trabalha em Teresina, sofre todos os dias com os transtornos causados pelo fechamento parcial da ponte Metálica.

"A alternativa é passar pela outra ponte, que fica superlotada nos horários de pico. A única vantagem é passar pela Ponte Metálica à noite, pois não temos mais que ficar esperando o sinal abrir", diz o chefe de licitação Roberto Ferreira.

A educadora física Cláudia Santana faz o caminho inverso todos os dias. Ela mora em Teresina, mas dá aula em Timon. "Sempre tenho que ir pela outra ponte e volto pela Ponte Metálica. Por volta das 21 horas, a ponte metálica é aberta no sentido Teresina/Timon", diz.

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