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PPS decide sair do governo Agnelo Queiroz no DF

Partido ocupa quatro cargos de comando na administração distrital

 Por 16 votos a zero, a executiva nacional do PPS decidiu nesta terça-feira deixar o governo Agnelo Queiroz (PT), no Distrito Federal. A decisão foi tomada pelo comando do partido devido a denúncias feitas recentemente, de que o governador teria ligação com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, preso em operação da Polícia Federal.
Imagem: Agnelo QueirozClique para ampliarDivulgação(Imagem:Agnelo Queiroz)Divulgação
O partido ocupava quatro cargos na administração distrital: a secretaria de Justiça, a coordenação do Procon,e as administrações de duas cidades satélites, Guará e Planaltina. O líder do partido na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), disse que os filiados que se recusarem a entregar os cargos vão ser acionados pela comissão de ética do PPS.

Agnelo é um dos três governadores que podem ser convocados pela CPI do Cachoeira. O tucano Marconi Perillo (GO) e o peemedebista Sérgio Cabral (RJ) completam a lista.

 

Cláudio Monteiro, o chefe de gabinete do governador, pediu demissão no início de abril, depois que integrantes da organização do bicheiro foram flagrados em conversa sobre pagamento de propina e concessão de um telefone especial para ele.

 

Outra denúncia publicada na imprensa informa que o grupo de Cachoeira entrou em contato com o diretor-geral da agência de transportes da capital federal, para tentar garantir à empreiteira Delta um contrato milionário de bilhetagem. Os secretários de Governo e de Saúde também foram flagrados em ligações suspeitas.





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