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"Queremos imunizar população brasileira até julho", diz Wellington

O governadores rebateram a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que o país deve completar a vacinação contra a Covid-19 até dezembro.

Nessa sexta-feira (30), os governadores do Brasil rebateram a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de que o país deve completar a vacinação contra a Covid-19 até o mês de dezembro.

Segundo o governador do Piauí, presidente do Consórcio Nordeste e coordenador do tema vacina do Fórum de Governadores, Wellington Dias, não é razoável esperar a vacinação do brasileiros para dezembro, quando o mundo está com calendários mais acelerados e há condições de manter um cronograma para até agosto de 2021.

“O país já perdeu tempo demais na imunização do nosso povo. Nações com as mesmas condições de laboratórios que os nossos estão completando a imunização do seu povo, neste mês de maio à junho. Pelo Fórum dos Governadores vamos seguir trabalhando e buscando alternativas de mais vacinas para alcançar a imunização de cerca de 70% ou mais da população brasileira até julho, no máximo agosto próximo, pois somente neste patamar teremos um ambiente para uma retomada segura da economia e recuperação do social”, disse.

Ainda de acordo com Wellington Dias, essa é uma situação vexatória e que os governadores e a população não vão se conformar com essa meta e cobra ações mais enérgicas. O governador citou exemplos de ouros países que já estão copm quase toda a população vacinada.

“A Argentina, a Venezuela, o Chile, os Estados Unidos estão vacinando toda a população e o Brasil atrasado. Isso não é razoável, primeiro porque é possível manter a regra e a meta de imunização para até julho ou agosto deste ano. Temos condição de produzir IFA tanto pela Fiocruz, quanto pelo Butantan e a União Química. E nós vamos, pelo Fórum dos Governadores, seguir desta mesma forma, trabalhando para mais vacinas, para mais vacinação neste pacto pela vida, para salvar vidas e sairmos com um programa de vacinação mais cedo como uma saída econômica e social”, destacou.

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