Regina Sousa diz que educação pode mudar quadro de feminicídios
“Se a criança recebe orientações na escola e se conscientiza desde cedo sobre o absurdo que é agredir uma mulher, provavelmente ela não se tornará um adulto violento", disse.
A governadora em exercício Regina Sousa visitou, nesta segunda-feira (11), a exposição “Basta! Exigimos viver”, da artista Lu Rebordosa. A mostra faz parte da programação da 1ª Semana da Mulher que tem programação até o dia 15 de março no Museu do Piauí e chama a atenção da sociedade para o feminicídio e a violência contra as mulheres no estado.
A exposição, que é uma intervenção manifesto político, traz o nome de mulheres piauienses que levantaram bandeiras de luta contra todos os tipos de opressões. Além disso, expõe fotos com informações sobre o assassinato de mulheres que ficaram impunes. No espaço, também há um local com um quadro negro para que os visitantes prestem homenagens às mulheres.
De acordo com Lu Rebordosa, a intervenção é um desdobramento de um ato realizado por um grupo de mulheres que entregou uma carta ao governador Wellington Dias reivindicando mais ações de combate ao feminicídio e à violência contra a mulher. “É um trabalho doloroso, pois a ideia é chamar a atenção e refletir sobre o 8 de março. O que precisamos nesse dia e em todos os outros é falar da história como ela é, e não deixar que as vítimas de feminicídio sejam esquecidas. Se trata da luta pela igualdade e, para isso, precisamos combater e modificar a cultura machista e misógina que ainda prevalece no país. Exigimos o nosso direito de viver com dignidade e respeito”, esclareceu a artista.
- Foto: AscomA governadora em exercício participou de uma exposição no Museu do Piauí.
Para Regina Sousa, a exposição desperta as pessoas para a realidade cruel do feminicídio. “É uma divulgação forte, que assusta, mas que é necessária para que possamos abrir os olhos. A violência contra a mulher está avassaladora e ações de combate são cada vez mais importantes para que possamos mudar esse quadro devastador. O Piauí tem realizado diversas ações e criado ferramentas, tais como o aplicativo Salve Maria, que ajudam a combater os casos de feminicídio”, disse a gestora.
Ainda segundo a governadora, o processo educativo é o ponto chave para que o quadro de feminicídio mude consideravelmente. “Se a criança recebe orientações na escola e se conscientiza desde cedo sobre o absurdo que é agredir uma mulher, provavelmente ela não se tornará um adulto violento. Portanto, o projeto Maria da Penha nas escolas é uma importante ferramenta de conscientização escolar e precisa ser mantido”, destacou Regina.
Outro fator que se mostra necessário na luta contra a violência é a denúncia. “É preciso denunciar quando se há traços de violência, até mesmo agressões verbais, que são as que antecedem as físicas e o futuro assassinato da mulher. A exposição também coloca o que está acontecendo com as mulheres que foram mortas por conta da violência. O que tem mais doído é ver que os crimes estão impunes, mas não podemos desistir e continuaremos unindo forças em prol desta luta”, pontuou a diretora do Museu do Piauí, Dora Medeiros.
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