Rodrigo Martins diz que Governo está incomodado com a postura de independência de Eduardo Cunha
O deputado afirma que o governo federal já deu várias provas que está incomodado em como as coisas estão sendo conduzidas por Eduardo na Câmara.
Em entrevista ao GP1, o deputado Rodrigo Martins (PSB) falou sobre o temperamento do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), que preside a Câmara Federal e é considerado por muitos, autoritário.
Para Rodrigo Martins , apesar do lado polêmico, Eduardo Cunha tem dado andamento há várias pautas que estavam há anos esperando para ir a votação.
“O Cunha é uma pessoa polêmica, não tenho intimidade com ele. Eu não votei nele. Votei no Júlio Delgado que é do meu partido, mas o Cunha é uma pessoa muito disposta. O Eduardo tem colocado as pautas que ele acha interessante para serem discutidas no Brasil. Realmente deu uma autonomia e independência para o poder legislativo. Ele colocou lá, matérias que estavam paradas desde 98, ou 99, 2000. Projetos antigos e importantes ele está botando em votação. Ele teve a coragem de fazer a pauta andar. Vi um matéria informando que em três meses ele colocou mais matérias para votar do que seus dois antecessores. Então, isso é importante. Entramos na sessão às 16hs e eu raríssimas vezes saí antes das 22hrs ou 23hrs da noite, porque ele bota projetos em votação, as vezes ficamos até 1h da manhã, para dar agilidade ao processo”, afirmou.
O deputado afirmou que o Governo Federal já deu várias provas que está incomodado em como as coisas estão sendo conduzidas por Eduardo na Câmara.
“É tanto [o incômodo] que hoje a discussão e o debate não é se ele recebeu ou deixou de receber aqueles 5 milhões de dólares da denúncia [da Operação Lava Jato]. E sim quando vão tirar ele [da presidência]. O Governo está muito incomodado com a postura de independência dele. Só o fato dele não estar pedindo autorização [do Governo Federal] para votar os projetos, já incomoda muito", disse o deputado.
O delator na Operação Lava Jato, o ex-consultor da Toyo Setal, Júlio Camargo, afirmou em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, que Eduardo Cunha pediu 5 milhões de dólares em propina para que um contrato de navios-sondas da Petrobras fosse viabilizado.
Rodrigo Martins afirma que não importa se Eduardo Cunha é presidente da Câmara, as denúncias precisam ser apuradas. “Agora tem denúncia de corrupção contra ele. Então eu acho que é preciso que essas denúncias sejam esclarecidas e que se ele for culpado, que seja afastado, como qualquer outro que esteja envolvido em qualquer ato de corrupção”, disse.
Para Rodrigo Martins , apesar do lado polêmico, Eduardo Cunha tem dado andamento há várias pautas que estavam há anos esperando para ir a votação.
“O Cunha é uma pessoa polêmica, não tenho intimidade com ele. Eu não votei nele. Votei no Júlio Delgado que é do meu partido, mas o Cunha é uma pessoa muito disposta. O Eduardo tem colocado as pautas que ele acha interessante para serem discutidas no Brasil. Realmente deu uma autonomia e independência para o poder legislativo. Ele colocou lá, matérias que estavam paradas desde 98, ou 99, 2000. Projetos antigos e importantes ele está botando em votação. Ele teve a coragem de fazer a pauta andar. Vi um matéria informando que em três meses ele colocou mais matérias para votar do que seus dois antecessores. Então, isso é importante. Entramos na sessão às 16hs e eu raríssimas vezes saí antes das 22hrs ou 23hrs da noite, porque ele bota projetos em votação, as vezes ficamos até 1h da manhã, para dar agilidade ao processo”, afirmou.
O deputado afirmou que o Governo Federal já deu várias provas que está incomodado em como as coisas estão sendo conduzidas por Eduardo na Câmara.
“É tanto [o incômodo] que hoje a discussão e o debate não é se ele recebeu ou deixou de receber aqueles 5 milhões de dólares da denúncia [da Operação Lava Jato]. E sim quando vão tirar ele [da presidência]. O Governo está muito incomodado com a postura de independência dele. Só o fato dele não estar pedindo autorização [do Governo Federal] para votar os projetos, já incomoda muito", disse o deputado.
O delator na Operação Lava Jato, o ex-consultor da Toyo Setal, Júlio Camargo, afirmou em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, que Eduardo Cunha pediu 5 milhões de dólares em propina para que um contrato de navios-sondas da Petrobras fosse viabilizado.
Rodrigo Martins afirma que não importa se Eduardo Cunha é presidente da Câmara, as denúncias precisam ser apuradas. “Agora tem denúncia de corrupção contra ele. Então eu acho que é preciso que essas denúncias sejam esclarecidas e que se ele for culpado, que seja afastado, como qualquer outro que esteja envolvido em qualquer ato de corrupção”, disse.
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