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Ronaldo Nogueira é exonerado da presidência da Funasa

Ronaldo Nogueira foi alvo de busca e apreensão em operação da Polícia Federal que investida o desvio de R$ 50 milhões do antigo Ministério do Trabalho.

Após ter sido alvo de operação da Polícia Federal, o governo federal decidiu que o ex-ministro do Trabalho e ex-deputado federal Ronaldo Nogueira foi exonerado da função de presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

A exoneração foi publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU) e assinada pelos ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. De acordo com a publicação, o pedido de demissão foi feito pelo próprio Ronaldo Nogueira. O ex-ministro foi alvo de busca e apreensão na Operação Gaveteiro, deflagrada pela Polícia Federal na semana passada. A operação investiga a suspeita de desvio de R$ 50 milhões no antigo Ministério do Trabalho.

Ainda segundo a Polícia Federal as irregularidades ocorreram entre 2016 e 2018, ela investiga uma organização criminosa que, de acordo com as apurações, fez a contratação de uma empresa de fachada para fornecer serviços de tecnologia ao ministério.

Confira a nota divulgada pela Funasa

“Em virtude das notícias veiculadas na imprensa nacional nos últimos dias, com ilações sobre o meu nome, tomei a decisão individual de apresentar meu pedido de demissão do cargo de presidente da Funasa - Fundação Nacional de Saúde. Tomei a iniciativa deste gesto por entender ser o melhor a ser feito no momento.

Desta forma, terei mais tempo para dedicar-me à minha defesa e para trazer à luz a verdade dos fatos, bem como, preservar as atividades e a integridade da Funasa, fundação esta que aprendi a admirar e a respeitar, pela importância do seu trabalho para o povo brasileiro.

Tenho muita honra de ter presidido esta Instituição e dos resultados que alcançamos, juntamente com os servidores. Neste último ano, reduzimos as despesas de custeio em 15%, entregamos mais de 240 obras e mais de 2.500 estão em execução.

Desde já, agradeço a confiança do Presidente da República, Jair Bolsonaro, a mim depositada, e o apoio dos ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e do chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.

Em especial gostaria de agradecer a todos os servidores e à direção da Funasa pela colaboração e pelo trabalho realizado. Sem dúvida, vocês têm muito do que se orgulhar.

Tenho absoluta convicção da minha inocência em relação às denúncias envolvendo meu nome e, com toda a serenidade necessária, provarei isso junto às instâncias responsáveis.”

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