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Saques de contas ativas do FGTS preocupa o setor de habitação

A diretora explica que o aumento dos saques pode fragilizar e colocar em risco a própria sobrevivência do FGTS.

Recentemente, uma proposta para a liberação dos saques de contas ativas do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS) foi anunciada pelo Governo Federal, por meio do Ministério da Economia.

Entretanto, a iniciativa preocupou a diretora geral da Agência de Desenvolvimento Habitacional, Gilvana Gayoso, pois para ela a liberação dos saques é preocupante, já que o Fundo faz parte das importantes fontes de recursos em se tratando do setor de habitação de interesse social.

Para justificar sua opinião, a diretora explica que o aumento dos saques pode fragilizar e colocar em risco a própria sobrevivência do FGTS, além de comprometer de forma ampla a produção de unidades habitacionais para as minorias. “A medida inviabiliza a produção de novas moradias em todo o país. Vai gerar um prejuízo enorme ao patrimônio do Fundo de Garantia. Ficaremos sem recursos para construir. Aqui mesmo, na ADH, o FGTS é umas das fontes de recursos para novos projetos habitacionais, a exemplo, o Habitar Servidor, destinado aos servidores públicos estaduais”, justifica.

Gilvana também é diretora adjunta da região Nordeste na Associação Brasileira de Cohabs (ABC) e membro do Fórum Nacional de Agentes Públicos de Habitação e ressalta que o FGTS sustenta há mais de 50 anos a produção de unidades habitacionais. “A ABC encaminhou propostas de planejamento estratégico ao Presidente da República, Ministério da Fazenda, Ministério do Desenvolvimento Regional e ao Conselho Curador do FGTS relatando as consequências da liberação dos saques das contas ativas atuais. Esperamos confiantes que essa medida não seja aprovada”, explica.

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