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“Se alguém grampeou, é uma desonestidade”, diz Jair Bolsonaro

O presidente se posicionou sobre um áudio divulgado na imprensa, atribuído a ele, onde supostamente pedia a troca da liderança do PSL na Câmara.

Nessa quinta-feira, 17 de outubro, após vazamento de áudio sobre suposta articulação para troca do líder do PSL na Câmara, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que, se alguém o “grampeou”, foi um ato de desonestidade. A informação é da Exame.

“Não trato publicamente deste assunto. Converso individualmente. Se alguém grampeou telefone, primeiro é uma desonestidade”, disse Bolsonaro.

Na noite de quarta-feira (16), um grupo de 27 deputados do PSL ligados ao presidente da República apresentou uma lista para destituir o deputado Delegado Waldir (GO) do cargo de líder da bancada na Câmara, substituindo-o por Eduardo Bolsonaro (SP), filho do presidente.

Em resposta, o grupo ligado ao presidente nacional da legenda, deputado Luciano Bivar (PSL-PE), apresentou uma lista com 29 nomes apoiando a permanência de Waldir na liderança da bancada.

O pedido para troca do líder teria partido do próprio presidente Bolsonaro, que conversou com parlamentares do PSL e cobrou apoio para o seu terceiro filho.

Na última terça-feira (15), Delegado Waldir havia orientado à bancada do PSL o voto contrário a uma Medida Provisória que tratava sobre a reestruturação administrativa da Casa Civil e da Secretaria de Governo.

A conversa vazada atribuída ao presidente, na qual solicitava a perda do cargo de Waldir, foi divulgada na imprensa na noite de quarta-feira (16). “Falei com alguns parlamentares. Me gravaram? Deram uma de jornalista? Eu converso com os deputados”, disse Bolsonaro.

Questionado se pedirá investigação sobre o vazamento da conversa, Bolsonaro não quis se manifestar.

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