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Secretarias de estado fazem debate sobre saúde mental em presídios

O seminário foi realizado como objetivo de sensibilizar os magistrados para um olhar diferenciado ao público com transtornos mentais que possuem conflito com a lei.

As Secretarias de Estado da Saúde e da Justiça realizaram nos dias 5 e 6 de outubro no Tribunal de Justiça do Piauí um seminário como objetivo de sensibilizar os magistrados para um olhar diferenciado ao público com transtornos mentais que possuem conflito com a lei.

O Governador do Estado, Wellington Dias, que participou do evento, falou das formas de tratamento de pessoas com problemas mental no sistema prisional do Piaui. "Não é justo que uma pessoa que cometa algum erro por conta de sua saúde, de seu problema mental, fique em um presídio junto aos demais que cometeram crimes em sã consciência. São casos de tratamento e a nossa intenção é cuidar dos seres humanos, levando em conta que cada um tem suas especificidades", destacou. 

  • Foto: AscomO Governador do estado participou do seminário realizado pelas Secretarias.O Governador do estado participou do seminário realizado pelas Secretarias.

O evento teve como público-alvo profissionais de saúde que atuam nos diversos dispositivos da Rede de Atenção Psicossocial (Nasf, CAPs, UA, SRT e leitos de saúde mental), profissionais de saúde que atuam no sistema prisional, juízes, promotores, defensores públicos e órgãos de Justiça do Estado.

  • Foto: Jorge BastosSecretarias de Saúde e Justiça fazem debate sobre saúde mental no sistema prisional.Secretarias de Saúde e Justiça fazem debate sobre saúde mental no sistema prisional.

O secretário da Justiça, Daniel Oliveira, comentou sobre as políticas públicas adotadas na assistência aos pacientes com transtornos mentais em conflito com a lei. "No respeito aos direitos humanos, o Piauí tem dado saltos positivos e este seminário reforça o trabalho que viemos fazendo, sempre aperfeiçoando as políticas voltadas a esse público. Passamos a adotar essas medidas e o resultado tem sido promissor, com muitos casos em que o paciente fica estável e passa a conviver com a família", pontuou o secretário. 

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