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Sesapi discute síndrome ligada ao coronavírus que afeta crianças

A Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pedriátrica acomete crianças e adolescentes de sete meses a 16 anos. Casos registrados da síndrome estão relacionados com a infecção por Covid-19.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou um alerta sobre uma nova Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM-P), que acomete crianças e adolescentes com idades entre sete meses e 16 anos. A medida foi tomada com o objetivo de identificar se a síndrome está relacionada à Covid-19. Atendendo a essa orientação, a Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) vai realizar uma discussão sobre esse assunto com a realização de uma transmissão ao vivo nesta quinta-feira, dia (13), às 15h.

A teleconferência “Síndrome Inflamatória Multissistêmica em Crianças Após Covid-19. Alerta para Notificação Compulsória, Diagnóstico e Tratamento Precoce” será mediada pela coordenadora de Epidemiologia do Estado do Piauí e coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), Amélia Costa com participação da presidente da Sociedade de Pediatria do Piauí (Sopepi) e infectologista pediátrica Anenísia Coelho; a endocrinologista e pediatra Dorcas Costa e a diretora técnica do Hospital Infantil Lucídio Portela, Leiva Moura, unidade referência em Covid-19 Infantil no Piauí.

Os sintomas da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica são semelhantes aos da doença de Kawasaki, que causa inflamação nos vasos, febre alta, lesões na pele, inchaço nas mãos e pés; conjuntivite, dor abdominal, diarreia, vômito e dilatação das artérias coronárias. Os casos mais graves levam à morte. A maior parte dos casos relatados da síndrome apresentou exames laboratoriais que indicaram infecção atual ou recente pela Covid-19 ou vínculo epidemiológico com caso confirmado do novo coronavírus.

Segundo a coordenadora de Epidemiologia do Estado, Amélia Costa, essa discussão será fundamental para que possamos conhecer melhor os casos que já surgiram no Brasil.

“Como ainda se desconhece o grau de comprometimento do coronavírus nas crianças, temos que nos precaver e se antecipar discutindo também o que fazer diante dessa Síndrome, que pode ter relação com as crianças que tiveram contato com a Covid-19”, explica Amélia.

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