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Sesapi realiza monitoramento de casos de malária em Miguel Alves

Conforme a Sesapi, foram registrados na cidade 10 casos da doença e um sob suspeita, e ressalta que todas as pessoas acometidas pela doença estão recebendo o devido tratamento.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), através da Vigilância Ambiental, está realizando o monitoramento dos casos de malária que surgiram no município de Miguel Alves.

A equipe da Vigilância Ambiental da Sesapi esteve durante duas semanas no município fazendo a pesquisa entomológica para identificar o vetor. Conforme a Sesapi, foram registrados na cidade 10 casos da doença e um sob suspeita, e ressalta que todas as pessoas acometidas pela doença estão recebendo o devido tratamento.

  • Foto: Divulgação/Governo do PiauíSecretário da Sesapi, Florentino NetoSecretário da Sesapi, Florentino Neto

De acordo com o secretário de saúde, Florentino Neto, o Ministério da Saúde já está acompanhando os casos no Estado. “Todos os casos estão sendo monitorados, os profissionais de saúde da cidade estão passando por treinamento e vão receber o inseticida próprio para a doença e mosquiteiros para usarem nas casas”, pontuou.

Segundo o técnico em Vigilância Sanitária da Sesapi, Antônio Carlos, as equipes levaram para a cidade testes rápidos, fazendo busca ativa dos casos.

“Fizemos mapeamento dos casos nas localidades Capim, Jerusalém, Titara, Pé do Morro e Lagoinha, onde houve o registro de moradores com sintomas da doença. Orientamos também as equipes do PSF a fazerem um trabalho educativo, orientando sobre os horários em que o mosquito transmissor costuma fazer suas vítimas”, explicou.

O técnico ressalta que as localidades ficam próximas do rio na cidade de Miguel Alves, por conta disso os moradores foram orientados a deixarem de tomar banho no local e usar o mosquiteiro nas residências.

A doença

O último caso de malária registrado em Miguel Alves foi no ano de 2012. A doença é transmitida por meio da picada de fêmeas do mosquito Anopheles infectadas pelo protozoário Plasmodium. O período de incubação da malária varia de acordo com a espécie de plasmódio.

O técnico alerta que os sintomas da malária são bem parecidos com os da Covid-19, mas diferente da covid, a pessoa com a doença não tem secreção e a febre é intermitente nos mesmos horários do dia. A malária não é uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença diretamente a outra pessoa.

Sintomas e tratamento

Os sintomas mais comuns são: calafrios, febre alta, dores de cabeça e musculares, taquicardia, aumento do baço e, por vezes, delírios. Nos casos mais graves, a pessoa infectada desenvolve a malária cerebral, que pode levar a morte.

O tratamento da malária é feito com medicamentos antimaláricos que são gratuitos e fornecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

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