Sindicato dos professores da rede estadual de ensino anuncia greve para o mês de março
A paralisação é por tempo indeterminado e está prevista para começar a partir do próximo dia 19 de março.
Os trabalhadores da educação pública estadual anunciam greve geral por tempo indeterminado a partir do mês de março. A greve acompanha uma decisão tomada no último domingo (19) pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), em Brasília.
O movimento será a nível nacional e protestará contra o reajuste do piso nacional da categoria considerado bem abaixo do que previa o índice baseado no custo aluno. O Piauí participou da decisão, através do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Base do Piauí (SINTE), representado pela professora Odeni de Jesus da Silva , que participou do 32º Congresso Nacional da CNTE onde a decisão foi tomada.
“Vamos lutar contra a proposta dos governadores de querer reajustar o piso dos professores segundo a inflação, além de reivindicar, que os 10% do PIB sejam investidos, somente na educação pública e não em particulares, como querem alguns congressistas”, disse a presidente do SINTE.
Durante o Congresso Nacional, foi calendário de mobilizações em defesa da Educação pública e de qualidade no País, com destaque para uma greve nacional marcada para 17, 18 e 19 de março.
“Essa vai ser uma mobilização nacional em defesa da educação pública. No nosso estado ainda vamos lutar para a diminuição da quantidade de aulas ministradas por semana por um professor, que deveriam ser 26 e hoje são 28”, afirmou Odeni de Jesus da Silva.
Outras pautas defendidas, pela categoria, foi a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), as diretrizes nacionais para Plano de Carreira da categoria e o reajuste do piso salarial em 15%. O governo propôs aumento de 8,32%.
“A proposta de 8,32% de reajuste no piso salarial foi contabilizada com base em um repasse de R$ 111 bilhões ao Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação]. No entanto, basta vermos os dados do Tesouro Nacional para perceber que o repasse para estados e municípios foi, na verdade, de R$ 117 bilhões. Com esse valor, o reajuste ficaria entre 13 e 15%”.
“Vamos exigir também do Governo do Piauí a realização imediata de concurso público com 5000 vagas, em todos os setores da educação, pois essa é a demanda do nosso estado”, afirma a sindicalista.
O movimento será a nível nacional e protestará contra o reajuste do piso nacional da categoria considerado bem abaixo do que previa o índice baseado no custo aluno. O Piauí participou da decisão, através do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Base do Piauí (SINTE), representado pela professora Odeni de Jesus da Silva , que participou do 32º Congresso Nacional da CNTE onde a decisão foi tomada.
“Vamos lutar contra a proposta dos governadores de querer reajustar o piso dos professores segundo a inflação, além de reivindicar, que os 10% do PIB sejam investidos, somente na educação pública e não em particulares, como querem alguns congressistas”, disse a presidente do SINTE.
Imagem: ReproduçãoOdeni de Jesus
Durante o Congresso Nacional, foi calendário de mobilizações em defesa da Educação pública e de qualidade no País, com destaque para uma greve nacional marcada para 17, 18 e 19 de março.
“Essa vai ser uma mobilização nacional em defesa da educação pública. No nosso estado ainda vamos lutar para a diminuição da quantidade de aulas ministradas por semana por um professor, que deveriam ser 26 e hoje são 28”, afirmou Odeni de Jesus da Silva.
Outras pautas defendidas, pela categoria, foi a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), as diretrizes nacionais para Plano de Carreira da categoria e o reajuste do piso salarial em 15%. O governo propôs aumento de 8,32%.
“A proposta de 8,32% de reajuste no piso salarial foi contabilizada com base em um repasse de R$ 111 bilhões ao Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação]. No entanto, basta vermos os dados do Tesouro Nacional para perceber que o repasse para estados e municípios foi, na verdade, de R$ 117 bilhões. Com esse valor, o reajuste ficaria entre 13 e 15%”.
“Vamos exigir também do Governo do Piauí a realização imediata de concurso público com 5000 vagas, em todos os setores da educação, pois essa é a demanda do nosso estado”, afirma a sindicalista.
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