Taxa de desemprego no Brasil sobe em 2017 e chega a 12,7%
O valor é o mais alto da série histórica, iniciada em 2012, mas o índice caiu nos últimos meses do ano.
A taxa média de desemprego chegou a 12,7% em 2017. O valor é o mais alto da série histórica, iniciada em 2012. Em 2016, a taxa havia ficado em 11,5%, o que indica que o desemprego aumentou 1,2 % no ano passado. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (PNAD Contínua), divulgados hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O total de desempregados no Brasil foi de 13,2 milhões na média do ano. O número é 12,5% maior que o do ano retrasado, quando haviam 11,7 milhões de desocupados no país. O número de empregados também cresceu, em comparação com 2016, mas de forma tímida. Em 2017 haviam 90,65 milhões, 0,3% a mais que 2016 (90,38 milhões).
- Foto: Pedro Ventura/Agência BrasíliaDesemprego atinge 13% dos brasileiros
Queda no quarto Trimestre
Se o desemprego médio de 2017 subiu, os últimos três meses (outubro, novembro, dezembro) tiveram quedas no número de desocupados. No último trimestre do ano passado, o índice foi registrado em 11,8%, contra os 12,4% no trimestre anterior (julho, agosto, setembro). Os dados indicam uma queda de 0,6% no desemprego no fim de 2017.
O valor também foi menor do que o registrado no mesmo período em 2016, quando o desemprego atingia 12,4%. Assim, os dados indicam uma tendência de queda do desemprego, mesmo que em 2017 a taxa média de desocupados tenha sido a mais alta desde 2012.
A população desempregada no quarto trimestre foi de 12,3 milhões. Em relação ao trimestre anterior, quando havia 13 milhões, reduziu em 5% ou 650 mil pessoas. Em comparação com último trimestre de 2016, o número permaneceu estável. A população ocupada (92,1 milhões) cresceu 0,9% em relação ao trimestre anterior (mais 811 mil pessoas) e 2% na comparação com o último trimestre de 2016.
Rendimento
O rendimento médio mensal habitual de todos os trabalhos saiu de R$ 2.091 em 2016 para R$ 2.141 em 2017, crescendo 2,4 pontos percentuais. A massa de rendimento habitual cresceu em 2,6%, chegando a R$ 189,1 bilhões no ano passado arrecadados pelos trabalhadores. Em 2016, o valor foi registrado em R$ 184,3 bilhões.
Em relação ao rendimento médio real habitual, no último trimestre os trabalhadores ganharam, em média (R$ 2.154), ficando estável em relação ao valor registrado no terceiro trimestre de 2017 e no último trimestre de 2016.
IBGE
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