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TCE-PI discute impactos da pandemia na segurança com gestores

O TCE-PI apresentou o resultado de duas fiscalizações na área da Segurança Pública aos gestores do Estado.

Na última terça-feira, 9 de fevereiro, o Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), por meio da Divisão de Fiscalização Especializada (DFESP), apresentou o resultado de duas fiscalizações com objeto na área da Segurança Pública. O trabalho foi apresentado pelos auditores do TCE aos gestores de Segurança Pública do Estado em uma reunião remota.

A primeira fiscalização versa sobre um levantamento de como a pandemia provocada pelo novo coronavírus afetou a gestão, os profissionais e os serviços prestados pelas corporações de Segurança Pública. A segunda fiscalização foi uma auditoria com objetivo de avaliar a existência e a efetividade das políticas públicas voltadas para a saúde física e psicológica dos profissionais da Segurança.

Segundo o levantamento, disponível no site do Tribunal, os órgãos de segurança não realizaram, formalmente, o mapeamento dos riscos estratégicos advindos da pandemia do novo coronavírus. Também foi narrado que não houve a paralisação dos serviços essenciais, tendo sido acelerado processos tecnológicos que reduzem a burocracia, facilitam/aceleram o atendimento à população e reduzem custos. Aproximadamente 27% dos policiais militares (dados até 27/11/20), 10% dos servidores da polícia civil (dados até 17/09/20) e 25% dos bombeiros militares contraíram Covid-19 (dados até 03/12/20).

O TCE identificou, ainda, que o orçamento atualizado da função 06 – Segurança Pública, considerando a Secretaria de Estado da Segurança Pública, a Polícia Militar, a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros, teve um corte de R$ 60 milhões em relação ao valor consignado na LOA de 2020. Identificou, também, que a Polícia Militar realizou quatro contratações emergenciais cadastradas no Sistema Contratos Web como destinadas ao enfrentamento da Covid-19, porém, não deixou claro se três delas, realmente, foram destinadas a esse fim e, portanto, cumpriram o requisito legal para contratação direta.

A equipe da DFESP 3, composta pelos auditores João Luís Cardoso, Arthur Ribeiro e Rayane Marques, apresentou as fiscalizações realizadas durante a reunião, que contou com a presença da auditora Lívia Ribeiro, do auditor Gilson Araújo, que é o diretor da DFESP, e da auditora Geysa Elane, coordenadora da Comissão Covid do TCE, que fiscaliza os gastos para enfrentamento do novo coronavírus.

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