Viagora

Tempestade tropical Isaac continua sua marcha pelo Caribe depois de provocar fortes chuvas

Fenômeno ganhou força e seguia para a República Dominicana e Haiti. Tampa, na Flórida, pode ser atingida na segunda (27).

A tempestade tropical Isaac dirigia-se para a República Dominicana e Haiti nesta sexta-feira (24), continuando sua marcha pelo Caribe depois de provocar fortes chuvas em Porto Rico.

O Isaac também representa uma ameaça para a Flórida, que pode ser atingida na segunda-feira (27), quando começará a Convenção Nacional Republicana, em Tampa.

As autoridades não descartaram a possibilidade de adiar ou mudar a convenção republicana caso a tempestade siga em direção a Tampa. Porém, o diretor da Agência Federal de Gestão de Emergências, Craig Fugate, disse que a convenção não era a sua maior preocupação, pelo menos por enquanto.

Imagem: Andrea De Silva/ReutersMorador de Carenage, em Trinidad e Tobago, observa danos causados pela tempestade tropical Isaac nesta quinta-feira (23) (Imagem:Andrea De Silva/Reuters)Morador de Carenage, em Trinidad e Tobago, observa danos causados pela tempestade tropical Isaac nesta quinta-feira (23)

"As pessoas estão gastando muito tempo falando sobre isso", afirmou Fugate sobre a convenção. "Eu gostaria que eles estivessem falando sobre a certeza de que as pessoas em Flórida Keys estão se preparando e que as pessoas no sudoeste da Flórida estão se preparando", disse à CNN.

A tempestade também pode afetar as instalações de petróleo e gás dos Estados Unidos no Golfo do México. Analistas do Weather Insight, uma empresa da Thomson Reuters, estimaram uma probabilidade de 50% do Isaac mover-se para o coração da região produtora de energia.

O fenômeno climático deverá permanecer como tempestade tropical depois de cruzar a República Dominicana e o Haiti e depois irá passar por Cuba em direção ao Estreito da Flórida.

"O Isaac irá provavelmente se fortalecer ao se mover sobre o Estreito da Flórida e leste do Golfo do México," afirmou o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

O Haiti, o país mais pobre das Américas, ainda tem cerca de 350 mil pessoas que vivem em barracas ou abrigos improvisados mais de dois anos e meio depois de um terremoto devastador que matou mais de 250.000 pessoas.

Autoridades da República Dominicana começaram a retirar as pessoas que vivem nas margens de rios, córregos e áreas vulneráveis a deslizamentos de terra, em preparação para a chegada de Isaac, cujos efeitos começaram a ser sentidos com chuvas no sul do país.






Facebook
Veja também