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Teresina já tem mais de duas mil pessoas curadas de coronavírus

De acordo com o infectologista e membro da Comissão de Operações em Emergências (COE) da FMS, o paciente recebe instruções sobre o isolamento domiciliar, que deve ser de 14 dias.

A Prefeitura de Teresina, por meio da Fundação Municipal de Saúde (FMS), informa que cerca de 2.010 pessoas que foram diagnosticadas com a Covid-19 na capital já se recuperaram da doença.

De acordo com o infectologista e membro da Comissão de Operações em Emergências (COE) da FMS, Kelsen Eulálio, no momento da consulta médica o paciente com a Covid-19 recebe instruções sobre o isolamento domiciliar, que deve ser de 14 dias. O prazo foi estabelecido com base em evidências clínicas e epidemiológicas.

“Estudos mostram que após esse prazo não há mais risco de transmissão. Por isso, se a pessoa estiver totalmente recuperada, pode retomar a vida normal”, afirma o infectologista.

Segundo o médico, com o protocolo atualmente adotado para acompanhamento dos casos, não há necessidade de se realizar retestagem para confirmar a cura da doença após o período de isolamento.

“Sabemos que, mesmo depois do período de transmissão, ainda é possível que restos do material genético ou proteínas do vírus ainda estejam presentes, o que pode gerar um resultado positivo no teste de laboratório. Mas isso não significa dizer que você esteja no período de transmissão e que possa provocar novas infecções em outras pessoas. Do mesmo modo, não há uma recomendação de aguardar o surgimento de anticorpos do tipo IgG nos testes sorológicos para o retorno ao trabalho”, esclarece o infectologista.

O médico alerta ainda para as sequelas que a Covid-19 pode deixar no paciente, como inflamação, fibrose nos pulmões e trombose nos vasos pulmonares, o que pode diminuir a capacidade respiratória.

“A Covid-19 causa inflamação e fibrose nos pulmões, além de trombose nos vasos pulmonares, o que pode diminuir a capacidade respiratória e levar a uma diminuição da função, com cansaço fácil e maior dificuldade para a realização de atividade física. Ela também pode causar problemas musculares pela inflamação dos músculos e pelo período de imobilização em internações longas, além de já termos descrições de comprometimento cardíaco, entre outros”, explica.

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