União Europeia critica Estados Unidos por recuo em metas climáticas
Aliança dos Pequenos Estados Insulares também reclamou de americanos.
A União Europeia e pequenos países insulares criticaram os Estados Unidos nesta terça-feira (7) por se afastarem de uma meta estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para limitar o aquecimento global para abaixo de 2ºC.
Eles pediram que os cerca de 200 governos se atenham à meta, uma das poucas aprovadas internacionalmente para o ambiente, embora o enviado dos EUA para o clima, Todd Stern, tenha dito que ela é impraticável.
"Os líderes mundiais comprometeram-se em Copenhague a ficar abaixo do aumento de 2ºC na temperatura. O que os líderes prometeram agora precisa ser cumprido", afirmou o porta-voz da Comissão Europeia, Isaac Valero-Ladron, sobre uma cúpula climática de 2009 na capital dinamarquesa.
Os EUA e outros países concordaram com a meta de que o aumento nas temperaturas médias mundiais não ir além de 2ºC acima do nível da era pré-industrial a fim de evitar mudanças perigosas, tais como ondas de calor, inundações, estiagens e aumento no nível dos oceanos.
A presidente da Aliança dos Pequenos Estados Insulares (Aosis, na sigla em inglês), Marlene Moses, acusou o governo norte-americano de conter a ambição para as negociações climáticas da ONU e afirmou que isso era "especialmente preocupante em meio a uma das piores secas da história do país".
"Se os EUA estão preparados a abandonar os fazendeiros do próprio país, como devemos acreditar que farão o que é necessário para salvar as pequenas ilhas?", questionou. A Aosis teme que alguns de seus Estados membros sejam afetados por tempestades, erosão e elevação do nível das marés.
Em um discurso feito em 2 de agosto, Stern afirmou que os EUA queriam uma abordagem mais flexível para um novo acordo da ONU, a ser adotado em 2015 depois de fracassos anteriores, de forma que ele possa ser modificado com o tempo para levar em conta, por exemplo, as novas tecnologias.
Eles pediram que os cerca de 200 governos se atenham à meta, uma das poucas aprovadas internacionalmente para o ambiente, embora o enviado dos EUA para o clima, Todd Stern, tenha dito que ela é impraticável.
"Os líderes mundiais comprometeram-se em Copenhague a ficar abaixo do aumento de 2ºC na temperatura. O que os líderes prometeram agora precisa ser cumprido", afirmou o porta-voz da Comissão Europeia, Isaac Valero-Ladron, sobre uma cúpula climática de 2009 na capital dinamarquesa.
Os EUA e outros países concordaram com a meta de que o aumento nas temperaturas médias mundiais não ir além de 2ºC acima do nível da era pré-industrial a fim de evitar mudanças perigosas, tais como ondas de calor, inundações, estiagens e aumento no nível dos oceanos.
A presidente da Aliança dos Pequenos Estados Insulares (Aosis, na sigla em inglês), Marlene Moses, acusou o governo norte-americano de conter a ambição para as negociações climáticas da ONU e afirmou que isso era "especialmente preocupante em meio a uma das piores secas da história do país".
"Se os EUA estão preparados a abandonar os fazendeiros do próprio país, como devemos acreditar que farão o que é necessário para salvar as pequenas ilhas?", questionou. A Aosis teme que alguns de seus Estados membros sejam afetados por tempestades, erosão e elevação do nível das marés.
Em um discurso feito em 2 de agosto, Stern afirmou que os EUA queriam uma abordagem mais flexível para um novo acordo da ONU, a ser adotado em 2015 depois de fracassos anteriores, de forma que ele possa ser modificado com o tempo para levar em conta, por exemplo, as novas tecnologias.
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