A vacina contra o novo coronavírus, que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, com colaboração da companhia farmacêutica AstraZeneca, gera uma forte resposta imune entre os idosos, conforme divulgou o jornal britânico "Financial Times", nesta segunda-feira (26
Os testes clínicos da vacina estão na fase 3, a última antes de ser possível dizer com exatidão se é possível proteger a população da infecção pelo patógeno e, por consequência, da covid-19.
A partir de uma resposta positiva e da permissão dos reguladores, será possível realizar uma imunização em massa da população.
De acordo com o "Financial Times", fontes indicaram que a vacina de Oxford gera entre os idosos anticorpos e as chamadas células T, cujo principal propósito é identificar e matar organismos invasores ou células infectadas.
A idade é o principal favor de risco da covid-19, dado que o sistema imunológico se debilita com o tempo. Por isso, o grupo é o que mais precisa de proteção contra o novo coronavírus.
Os pesquisadores, de acordo com o jornal britânico, ficaram otimistas com a resposta imune que a vacina gera entre as pessoas mais velhas. Já em julho deste ano, os primeiros testes clínicos da vacina de Oxford indicaram que havia produção de anticorpos e células T no organismo da pessoa imunizada.
A expectativa é que as novas conclusões apresentadas pelo "Financial Times" sejam confirmadas e publicadas em uma revista científica, informou o jornal.
No mês de agosto a União Europeia fechou com a AstraZeneca um primeiro contrato, que garantiria acesso a 300 milhões de doses. Governos de Argentina e México chegaram a um acordo com a companhia e com Oxford para fabricar vacinas para os dois países e também fazer a distribuição na América Latina, com exceção do Brasil.
Com informações do R7.