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Vereador de Gilbués é alvo de investigação no Ministério Público

A representação foi formulada pela vereadora Iara de Sousa Aguiar e por outros parlamentares da Casa.

O presidente da Câmara de Vereadores de Gilbués, Ubiratan Veleda Alves, está sendo acusado de práticas de atos de improbidade administrativa no Ministério Público do Piauí. A representação foi formulada pela vereadora Iara de Sousa Aguiar e por outros parlamentares da Casa.

A denúncia relata um suposto pagamento e recebimento, pelo vereador Ubiratan, de R$ 6.750,00 (seis mil e setecentos e cinquenta reais), para si e para outra pessoa da Câmara, que não foi identificada. Os valores teriam sido pagos no dia 30 de janeiro de 2017 a título de diárias e sem especificação nem comprovação concreta das datas dos respectivos deslocamentos. Os locais de destino e as atividades desenvolvidas também não teriam sido informados.

Iara de Sousa Aguiar também conta que Ubiratan nomeou sua companheira Flávia de Melo Lustosa para o cargo comissionado de tesoureira da Câmara Municipal. O parlamentar também teria aumentado o valor do subsídio dos vereadores sem deliberação do Plenário da Casa Legislativa.

De acordo com o MP-PI, há uma sentença de 02 de outubro do ano passado que anula o Decreto Legislativo que aumentou os subsídios dos vereadores por vícios formais e substanciais. A sentença foi proferida em um Mandado de Segurança impetrado por membros do legislativo de Gilbués.

As condutas imputadas a Ubiratan, caso confirmadas, são ensejadoras das sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa. Ele deverá apresentar informações e documentos que foram solicitados pelo Ministério Público.

O inquérito civil foi instaurado através da Portaria nº 57/2018 que foi assinada pelo Promotor de Justiça José Barros no dia 26 de março.

Outro lado

O Viagoratentou contato com o vereador Ubiratan, mas não obteve êxito.

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