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Covid: Gilberto Albuquerque faz balanço sobre atuação da FMS em 2021

O presidente da Fundação Municipal de Saúde lembra dos desafios e conquistas durante todo o ano em Teresina.

Na manhã da última terça-feira (28), o presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Gilberto Albuquerque falou sobre as dificuldades e conquistas do órgão, na pandemia da Covid-19 durante o ano de 2021 em Teresina.

 Ao Viagora, o gestor afirmou que o principal desafio de janeiro foi a mudança da equipe e os meses de fevereiro, março, abril e maio foram mais desafiadores devido o aumento de casos de covid na capital.

                                                                                                                                                                      Foto: Luís Marcos/ Viagora

  • presidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto AlbuquerquePresidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto Albuquerque

"O ano de 2021 para a Fundação Municipal de Saúde foi assim, nós começamos em janeiro com a mudança da equipe. Então, em janeiro o principal desafio, mudanças de equipes, mudanças de diretores de hospitais, de gerentes e núcleos. Antes mesmo de terminarmos essa mudança de equipe, nós tivemos em fevereiro o início da Covid, inclusive aquele 15 de fevereiro nós já tivemos o pico Covid, e isso foi março, abril, maio, onde nós trabalhamos esse período todo ampliando a rede Covid. Então, foi a ampliação de leitos”, explicou.

O gestor lembra ainda que devido o aumento no número de casos nesse período, a Fundação enfrentou dificuldades pela falta de insumos para tratamento de pacientes infectados.

"Junto a isso, nós tivemos a dificuldade de insumos, começou a faltar nesse período insumos, kits de UTIs para intubação e etc, mas nós passamos. Reorganizamos a rede para poder receber o Covid. Depois o pico começou a diminuir em junho e julho. Então em junho e julho, nós já tivemos a reorganização da rede, voltando os hospitais ao que eram antes", declarou.

Segundo Dr. Gilberto, a FMS realizou as campanhas de imunização seguindo os parâmetros do Ministério da Saúde. Ele também destacou que a cidade seguiu vacinando os teresinenses com a realização de diversas repescagens.

"O início da vacina foi algo fora do comum, porque ninguém nunca tinha feito nem no mundo, Brasil, Piauí ou Teresina, um número de vacinas tão grande, cheias de tantos detalhes, com tantas dúvidas da população. Mas nós realizamos uma campanha de vacinação dentro dos parâmetros do Ministério da Saúde. Tivemos um período que alguns membros da população reclamavam do porquê Teresina estava distante de outras cidades que já tinham vacinado tantos anos de idade. Hoje que estamos terminando o ano, as pessoas podem ver porque fizemos aquilo.  Porque em uma campanha de vacinação, aquelas pessoas que ficam para trás da sua faixa etária, têm muita dificuldade de acompanhar de novo, então a capital seguiu vacinando, fazendo várias e várias repescagens, que foi uma maneira de não deixar ninguém para trás”, disse.

O presidente lembra que durante 2021 houveram momentos de dificuldades, desafios e medidas tomadas de forma assertivas.

“Então foi um ano de 2021 muito corrido, com muitos desafios, muitas decisões importantes que nós tivemos que tomar. E quando a gente chega no final do ano todas aquelas decisões difíceis, importantes e controvérsias, nós percebemos que tomamos as médias mais corretas possíveis. Naquele momento em que resolvermos fechar as tendas porque eram leitos de UTIs muito improvisados, muitas pessoas até questionaram, e hoje nós vemos que foi uma medida acertada, tão tal que hoje nós mantemos todas as melhorias presentes nos hospitais, ou seja, nós não vamos desmanchar o que foi feito para adequar os hospitais as UTIs Covid, ficarão para o resto da vida.  Mas assim, é um ano que ainda deixa muito a desejar dentro do que gostaríamos de ter feito, porque as restrições ainda estão presentes”, pontua.

Em relação ao ano de 2022, Dr. Gilberto espera que os hospitais possam retornar efetivamente a reorganização de consultas e cirurgias.

“Esperamos que agora, no início de 2022, a gente possa retornar, por exemplo, a reorganização da rede de consultas hospitalares e cirurgias, esses são pontos que agora nós temos que partir para eles, porque a rede hospitalar nós já estamos com ela funcionando. Agora temos que avançar, não é só manter, mas fazer as melhorias", finalizou.

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