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Permissionários relatam queda na venda de livros usados em Teresina

A feira de livros usados funciona entre os meses de dezembro e abril, período de volta as aulas, mas com a pandemia da Covid-19 desde 2020, a movimentação anda abaixo do esperado.

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Mesmo com a volta presencial dos estudantes nas instituiçõpes de ensino na cidade de Teresina, vendedores da Feira de Livros Usados na Praça da Fripisa, região Centro de Teresina, relatam queda na venda dos produtos.

A feira dos livros funciona entre os meses de dezembro e abril, período de volta as aulas, mas com a pandemia da Covid-19 desde 2020, a movimentação anda abaixo do esperado. 

Ao Viagora, a presidente da Associação dos Vendedores de Livros Usados na capital, Glaicy do Nascimento afirma que as expectativas para esse ano de 2022 eram de que as vendas apresentassem um aumento significativo, devido ao início do ano letivo nas escolas, mas segundo ela, a procura pelos livros desde o início da pandemia segue diminuindo.

“A nossa venda esse ano não está sendo como esperamos. O movimento está bem fraco. Hoje é dia 10 de janeiro e está bem parado. Nós imaginávamos que nesse período já iria ter uma lotação bem maior, esperávamos uma procura bem melhor. Eu achei que a evasão desse ano de 2022 está sendo menor que no ano de 2021, porque no ano passado nós ainda tivemos uma procura, mesmo fraca, uma procura melhor que nesse ano", declarou.

Glaicy explica ainda que a maioria dos permissionários tem como principal fonte de renda a venda de livros na feira e, que a muitos apostam no atendimento online na tentativa de atrair mais clientes.

“Desde 2019, que foi o último ano da pandemia, as nossas vendas não voltaram a ser o que era antes. Nesse ano está bem fraco, estamos até desmotivados. Além do atendimento a domicílio, fazemos o atendimento por Whatsapp, Instagram e Facebook de algumas lojas de livros, fazemos divulgação, nós temos também clientes antigos que divulgam nos grupos das escolas, mas mesmo assim a evasão está me grande", conta.

A dona Maria de Jesus, uma das fundadoras da feira de livros, relata à reportagem que a queda nas vendas pode ser atribuída a nova forma das instituições de ensino trabalharem com apostilas próprias.

“As vendas, tem muito tempo que não estão sendo mais como eram antes. Os colégios tem a própria política deles de trabalhar com as apostilas, isso pra nós diminuiu bastante. E cada ano que passa, os grupos de pais trocam e vendem nos grupos. Tem grupos que vendem bem mais caro que na feira. Eles já estão repassando bem mais caro do que a gente aqui na feira de livros". Então tudo isso diminui as nossas vendas”, destacou.

Fabiana Batista, que estava comprando livros na feira, afirma que costuma adquirir os produtos no local por terem preços mais acessíveis.

“Eu sempre compro. Compro todos os anos porque é mais em conta. Os preços são mais acessíveis, a gente tenta comprar do aluno quando pode, mas nem todo ano conseguimos todos os livros", pontuou.

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