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Vendas caem durante período chuvoso no Polo Cerâmico do Poti Velho

Segundo uma das lojistas, a matéria-prima no inverno também fica com um difícil acesso por causa dos barreiros de argila inundarem.

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Com o período de chuva que o Piauí vem enfrentando nos últimos meses, os lojistas do Polo Cerâmico do bairro Poti Velho, na zona Norte de Teresina, têm reclamado sobre as dificuldades nas vendas dos seus produtos.

Segundo a lojista Teresinha Martins em entrevista aoViagora, além da queda nas vendas, a matéria-prima nos tempos de chuva, fica com um difícil acesso por causa dos barreiros de argila inundarem, tornando a extração da argila bem mais difícil. “A argila fica mais difícil porque os barreiros ficam cheios de água e a gente fica sem tirar a matéria-prima. Mas nós também não paramos. A matéria-prima se torna mais difícil, mas as pessoas que nos fornecem já guardam um pouquinho justamente pra esse período chuvoso”, diz.

Apesar da dificuldade de conseguir matéria-prima e o aumento do prazo de entrega, os lojistas ainda assim, não aumentam os valores dos produtos. “Realmente a argila fica mais cara, mas nós continuamos com os preços normais para sustentar a clientela, se nós não fazemos isso, os clientes somem”, relata Teresinha.

O lojista Edivan Ferreira, explica como a chuva atrasa a entrega dos produtos. “Demora um pouco. No período que não chove, a secagem da argila é bem mais rápida. Nós damos quinze dias para entregar algumas encomendas e nesse período de chuva, o prazo sobe pra um mês”, diz.

Lucimar Artes, outra permissionária do Polo Cerâmico, conta como é a preparação para a época de chuvas. “No período chuvoso, todos os anos estamos preparados. Uns sim, outros não. Eu sempre estou preparada, pois trabalho o ano todo e sei que nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril são comércios praticamente parados. O período de chuvas é a época em que não podemos fazer muitas peças, pois elas são demoradas para secar, então é um período em que a gente fica o ano se preparando. Quando chega o período de chuvas, nós estamos abastecidos de peças, e quando chega o abril, maio e junho, começa tudo de novo”, ressalta.

Por: Matheus Santos

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